Lição 11 - Teísmo Bíblico e as Grandes Heresias da Atualidade
"Tende cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo e não segundo Cristo" - Colossenses 2.8
Texto Bíblico Básico: II Timóteo 3.13-17
TEÍSMO
I. A Palavra e suas Definições
Esse vocábulo vem da palavra grega theós, “deus”. Assim sendo, teísmo é a “crença em Deus, em algum deus, ou em deuses”, fazendo contraste com o ateísmo. Visto que essa não é uma palavra técnica, pode ser usada de várias maneiras. Porém, quase sempre entende a existência de algum poaer supremo, ou poderes supremos, usualmente concebidos(s) como uma(s) pessoa(s) que se revela(m) a Si mesma (s). O teísmo pode defender o monoteísmo (um só Deus), o politeísmo (muitos deuses), ou pode ser bastante vago,indicando “um deus ou deuses em algum lugar”.
Quase sempre a idéia envolve a crença de que os poderes divinos interessam-se pelas vidas humanas, com o intuito de recompensar ou punir, exercendo certas influências sobre o mundo dos homens. A idéia de uma divindade criadora, com freqüência, faz parte do teísmo, mas não necessariamente. Quase todos os conceitos teístas arrastam após si a idéia de obrigação moral diante do Poder Divino ou de poderes divinos.
Esse termo (juntamente com o adjetivo “teísta”) surgiu na Inglaterra, no século XVII, quando foi usado em contraste com “ateísmo” e “ateu”. Sem o termo, o conceito é tão antigo quanto as religiões humanas, as quais, por sua vez, são tão antigas quanto o próprio homem.
II. Contrastes com Outras Idéias
Podemos aquilatar melhor a força do teísmo contrastando-o com outros conceitos:
1. O teísmo indica a crença em poderes divinos; o ateísmo, por sua vez, nega a realidade desses poderes.
2. O teísmo ensina que os poderes divinos nutrem interesse pelos homens, intervindo na história humana, responsabilizando os homens por seus atos, recompensando-os ou castigando-os; mas o deísmo ensina que Deus divorciou-se de sua criação, deixando-a ao encargo das forças naturais, pelo que não se interessaria pelos homens e nem entraria em contato com eles, não os recompensando e nem os punindo, exceto indiretamente, através de leis naturais que continuam atuantes.
3. O teísmo pode incorporar o henoteísmo, pelo que podería haver muitos deuses, embora somente um deles entre em contato conosco, ao passo que os demais manter-se-iam indiferentes. O henoteísmo, pois, é uma forma de teismo.
4. O politeísmo, que assevera a existência de muitos deuses, também é uma forma de teísmo.
5. O teísmo usualmente ensina que existem evidências adequadas, de natureza prática, mística e racional, para provar a existência de Deus ou de deuses. Fazendo contraste com isso, oagnosticismo crê que apesar da existência dessas evidências, elas são inconclusivas, havendo contra-evidências (principalmente o Problema do Mal: vide), que deixam em dúvida qualquer pessoa que pensa.
6. O teísmo assevera que podemos e devemos falar sobre Deus e investigar a sua pessoa, pois tal investigação pode ser frutífera e é legítima. O positivismo, por sua vez, afirma que toda investigação metafísica é fútil e sem sentido, porquanto não disporíamos de meios ou de evidências para fazer tal investigação, já que dispomos somente de sentidos físicos que podem sondar coisas materiais, mesmo com a ajuda de máquinas e aparelhos.
7. O teísmo promove o dualismo, de acordo com o qual Deus e sua criação são diferentes: Deus pertencería a uma classe toda sua, e a criação não pertencería a essa classe. Em contraste, opanteísmo promove um monismo, de acordo com o qual Deus e o mundo seriam de uma mesma substância: Deus seria o cabeça de toda existência, e a existência seria o corpo de Deus.
III. Idéias dos Filósofos
1. Os termos “teísmo” e “teísta” apareceram no século XVII, o que também se deu com os vocábulos “deísmo” e “deísta”. Por algum tempo, o teísmo e o deísmo foram usados como sinônimos, o que continua sendo verdade no vocabulário de algumas pessoas. Porém, nesse mesmo século ou no século XVIII, foi estabelecida a distinção mencionada entre teísmo e deísmo. Ver também o artigo separado sobre o Deísmo.
2. O teísmo promove a idéia de um Deus ou de deuses, e essa divindade aparece, ao mesmo tempo, como imanente no mundo e transcendental ao mundo. Deus atua entre os homens. Usualmente, embora não necessariamente, o teísmo aparece associado a um Deus ou a deuses dotados de poderes criativos; a criação aparece como distinta de Deus, quanto à sua natureza.
3. No teísmo clássico, Deus aparece como Ser absoluto, possuidor de diversos ominis, como onipotência, onipresença, etc. No teísmo dipolar, Deus aparece como Ser absoluto, ao mesmo tempo imanente e transcendental. No teismo relativo, Deus não figura como um Ser absoluto, apesar de ser possuidor de grande poder. Segundo esse ponto de vista, Deus é finito, e não infinito. Poucos teólogos cristãos têm aceitado esse ponto de vista.
4. No teísmo evolucionário (John Fiske), o poder divino aparece por detrás do processo de evolução no mundo, por ser a sua causa.
5. No teísmo especulativo (Christian Weisse), faz-se a tentativa de ver Deus como um Ser absoluto, identificado como o Absoluto dos filósofos. Deus, de acordo com essa concepção, é uma Pessoa infinita; o homem aparece como uma pessoa finita e livre, que encontra o centro e a razão de sua existência na Pessoa infinita.
6. No teísmo ético (Sorley), um Deus finito é a origem de todos os valores humanos.
7. No teísmo moral (A.E. Taylor), acha-se uma prova da existência de Deus nas experiências morais. Ali, esse tipo de experiência faz parte essencial da existência humana.
IV. Argumentos Teístas e a Existência de Deus
Quase todos os teístas — embora não todos — escudam-se nos argumentos tradicionais em prol da existência de Deus. A idéia de que Deus está interessado no homem e manifesta-se na natureza e nas experiências místicas (algo comum ao teísmo) promove o meio ambiente intelectual, de acordo com o que os homens pensam ser capazes de dizer coisas significativas a respeito de Deus e asseverar a sua existência. No artigo intitulado Deus, apresentei grande número de argumentos em favor da existência de Deus. Ver sua quinta seção, onde apresentei vinte desses argumentos. A bem da verdade, o teísmo só pode aceitar a idéia da existência de Deus mediante a fé, usualmente com base nos Livros Sagrados e suas afirmações. Nem por isso o teísmo condena os argumentos teológicos, místicos, racionais, naturais e sobrenaturais em favor da existência de Deus.
V. O Teísmo Cristão
A fé cristã, em seu aspecto tradicional e conservador, oferece uma versão especial do teísmo, segundo se vê nos pontos abaixo:
1. Rejeita o politeísmo e o henoteísmo como variedades legítimas do verdadeiro teísmo.
2. Rejeita o politeísmo, o agnosticismo, o ateísmo e o positivismo.
3. Aceita a mensagem essencial dos Livros Sagrados cristãos, o Antigo e o Novo Testamentos.
4. Aceita a natureza (teologia natural) como uma abordagem válida, embora parcial, da teologia.
5. Ensina estar devidamente fundamentado sobre a ciência, a filosofia, a revelação (os Livros Sagrados), a natureza e, por que não, sobre a consciência e a intuição humanas, sempre sob a orientação da revelação divina.
6. Assevera que a existência de Deus pode ser aceita com base na revelação, ainda que também respeite os argumentos filosóficos tradicionais, bem como as evidências colhidas na natureza criada.
7. Sua ética alicerça-se sobre a idéia de que Deus revelou a sua vontade aos homens, e que eles são responsáveis diante dele por sua conduta. A aprovação ou desaprovação divina aquilatarão todas as prestações de contas morais. Deus é o autor da ética, e não o homem.
8. O cristianismo ortodoxo aceita a visão trinitariana da deidade. Porém, é mister reconhecer que as explicações trinitarianas populares equivalem ao triteísmo, o que é apenas uma forma de politeísmo. Ver os artigos Trindade; Tríades e Triteísmo.
9. Ao rejeitar o deismo (vide), o teísmo cristão promove o conceito de um Deus imanente, interessado nos homens, que intervém na história humana, que garante a imortalidade das almas e que julga ou recompensa as almas, após a morte biológica.
10. O teísmo cristão assevera a validade da missão salvaticia de Cristo, como realização especial de Deus entre os homens.
11. O conceito de um Deus pessoal é importante para essa forma de teísmo, onde figuram os atributos tradicionais de Deus como um Ser onipotente, onipresente, onisciente, que tudo sabe, que é completamente santo, etc. 0 amor de Deus é enfatizado; o termo “amor” é o único dos atributos divinos que pode servir como um dos nomes de Deus. Foi o amor de Deus que inspirou e orientou a missão terrena do Filho.-
O ATEÍSMO
Esta é uma das principais declarações que a Bíblia faz sobre o ateísmo. Podemos destacar dois pontos:
1. O ateísmo é uma tolice
Negar a existência de Deus é tolice porque a existência de Deus é óbvia. A Bíblia em nenhum momento procura defender a existência de Deus porque ela é a mais elementar de todas as verdades. A Bíblia já começa afirmando categoricamente: “No princípio Deus criou os céus e a terra” (Gênesis 1.1).
A Bíblia afirma que Deus não pode ser conhecido completamente por nós, mas pode ser conhecido suficientemente: “Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas” (Romanos 1.20).
Deus é claramente visto na criação. Desse modo, o ateísmo é considerado tolice porque ele é irracional, é ir contra o evidente, o razoável. Na verdade o ateísmo é a maior tolice possível de se existir. O ateu simpleSmente fecha os olhos para as evidências e tapa os ouvidos para a razão. Mas por qual motivo ele faz isso? Isso nos leva ao próximo ponto:
2. A tolice do ateísmo surge a partir do coração pecaminoso do homem
Nenhuma pessoa torna-se ateísta por causa de argumentos, mas sim por causa do pecado em seu coração. Não existe um único argumento conclusivo que prove a não-existência de Deus. Em Romanos 1.19 a Bíblia afirma que os ateus não negam Deus pela lógica, mas pela injustiça: “os homens suprimem a verdade pela injustiça”.
A Bíblia afirma que o ateu nega a existência de Deus porque ele decidiu viver para o pecado. Ou seja, convém ao ateu que Deus não exista. Como afirmou Agostinho: “Ninguém nega Deus a não ser que lhe interesse que Deus não exista”.
Só entre os homens pecadores encontram-se os ateus. A Bíblia afirma que até os animais não duvidam da existência de Deus: “Pergunte, porém, aos animais, e eles o ensinarão, ou às aves do céu, e elas lhe contarão; fale com a terra, e ela o instruirá, deixe que os peixes do mar o informem. Quem de todos eles ignora que a mão do SENHOR fez isso?” (Jó 12.7-9). Mais que isso, a Bíblia afirma que nem mesmo os demônios duvidam da existência de Deus: “Você crê que existe um Deus? Muito bem! Até mesmo os demônios creem – e tremem!” (Tiago 2.19).
A Bíblia desqualifica o ateísmo como crença válida revelando sua irracionalidade, inconsistência e incoerência. Dessa maneira, a Bíblia não perde tempo com o ateísmo, ela se preocupa com a idolatria. O primeiro dos Dez Mandamentos é contra a idolatria não contra o ateísmo. O grande perigo da civilização não é que ela não creia em Deus, mas que ela se entregue à fantasias e imaginações ímpias. Os homens nunca deixarão de crer em algo, eles sempre estão em busca de Deus, de sentido, de propósito, de vida eterna. Assim, os homens sempre estão fazendo deuses para si. Mesmo os ateus adoram deuses, seja o sexo, o vício, o dinheiro, o status, ou até mesmo um filósofo. A grande pergunta não é: “Deus existe?”, mas sim: “Que tipo de Deus existe?”. Por isso Jesus também não se preocupou tanto com o ateísmo, mas com a idolatria. A preocupação dele não era apenas que as pessoas acreditassem em Deus, mas sim no Deus verdadeiro. Ele orou assim: “Está é a vida eterna: que te conheçam, o único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (João 17.3).
PANTEÍSMO
O Panteísmo é a crença de que Deus é tudo e todo mundo e que todo mundo e tudo é Deus. O Panteísmo é semelhante ao Politeísmo (a crença em muitos deuses), mas vai além dele ao ensinar que tudo é Deus. Uma árvore é Deus, uma rocha é Deus, um animal é Deus, o céu é Deus, o sol é Deus, você é Deus, etc. O Panteísmo é a suposição por trás de muitas seitas e religiões falsas (ex: Hinduísmo e Budismo, as várias seitas de unidade e unificação, e os adoradores da mãe natureza).
A Bíblia ensina o Panteísmo? Não, não ensina. O que muitas pessoas confundem com Panteísmo é a doutrina da onipresença de Deus. Salmos 139:7-8 declara: "Para onde me irei do teu espírito, ou para onde fugirei da tua face? Se subir ao céu, lá tu estás; se fizer no inferno a minha cama, eis que tu ali estás também." A onipresença de Deus significa que Ele está presente em todo os lugares. Não há qualquer lugar no universo onde Deus não esteja presente. Isso não é o mesmo que Panteísmo. Deus está em todo canto, mas Ele não é tudo. Sim, Deus está "presente" dentro de uma árvore ou de uma pessoa, mas isso não torna aquela árvore ou pessoa Deus. O Panteísmo não é de qualquer forma uma crença bíblica e é incompatível com fé em Jesus Cristo como Salvador (João 14:6; Atos 4:12).
A Bíblia ensina o Panteísmo? Não, não ensina. O que muitas pessoas confundem com Panteísmo é a doutrina da onipresença de Deus. Salmos 139:7-8 declara: "Para onde me irei do teu espírito, ou para onde fugirei da tua face? Se subir ao céu, lá tu estás; se fizer no inferno a minha cama, eis que tu ali estás também." A onipresença de Deus significa que Ele está presente em todo os lugares. Não há qualquer lugar no universo onde Deus não esteja presente. Isso não é o mesmo que Panteísmo. Deus está em todo canto, mas Ele não é tudo. Sim, Deus está "presente" dentro de uma árvore ou de uma pessoa, mas isso não torna aquela árvore ou pessoa Deus. O Panteísmo não é de qualquer forma uma crença bíblica e é incompatível com fé em Jesus Cristo como Salvador (João 14:6; Atos 4:12).
POLITEISMO
Politeísmo é a crença na pluralidade de deuses. Ao se examinar a palavra, aprendemos que "poli" vem da palavra grega para "muitos" e "teísmo" da palavra grega para "deuses". Politeísmo provavelmente tem sido a característica dominante de muitas religiões na história humana. O exemplo mais comum do Politeísmo da antiguidade é a mitologia grega/romana (Zeus, Apolo, Afrodite, Poseidon, etc). O exemplo moderno mais claro do Politeísmo é o Hinduísmo, o qual tem mais de 300 milhões de deuses. Apesar do Hinduísmo ser, em essência, panteísta, ele ainda possui crenças em muitos deuses. É interessante notar que até mesmo em religiões politeístas, existe um deus que é supremo sobre outros deuses, ex: Zeus na mitologia romana/grega e Brama no Hinduísmo.
Alguns argumentam que a Bíblia ensine o Politeísmo no Antigo Testamento. É verdade que muitas passagens se referem a "deuses" no plural (Êxodo 20:3; Deuteronômio 10:17; 13:2; Salmos 82:6; Daniel 2:47). A antiga Israel entendia completamente que havia apenas um Deus verdadeiro, mas frequentemente não vivia como se realmente acreditasse nisso, por isso continuava a cair em idolatria e no louvor de outros deuses. Então, como devemos encarar essas passagens e outras que falam de múltiplos deuses? É importante notar que a palavra hebraica elohim era usada para se referir ao Deus verdadeiro e aos deuses/ídolos falsos. Funcionava quase identicamente à palavra "Deus". Quando a palavra Elohim era usada para descrever Jeová, estava retratando a Sua natureza trina – três Deuses em um.
Descrever algo como um "deus" não significa que você acredite que esse seja um ser divino. A grande maioria das Escrituras do Antigo Testamento que fala de "deuses" está falando de deuses falsos, aqueles que clamam ser deuses mas na verdade não o são. 2 Reis 19:18 resume muito bem: "E lançaram os seus deuses no fogo; porquanto não eram deuses, mas obra de mãos de homens, madeira e pedra; por isso os destruíram". Note também Salmos 82:6-7: "Eu disse: vocês são deuses, todos vocês são filhos do Altíssimo. Mas vocês morrerão como simples homens; cairão como qualquer outro governante."
O que a Bíblia ensina claramente vai de encontro ao que o Politeísmo ensina. Deuteronômio 6:4 nos diz: "Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR." Salmos 96:5 declara: "Porque todos os deuses dos povos são ídolos, mas o SENHOR fez os céus." Tiago 2:19 diz: "Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o creem, e estremecem." Acreditar no único Deus verdadeiro exige que vivamos de uma forma que demonstre essa crença.
Alguns argumentam que a Bíblia ensine o Politeísmo no Antigo Testamento. É verdade que muitas passagens se referem a "deuses" no plural (Êxodo 20:3; Deuteronômio 10:17; 13:2; Salmos 82:6; Daniel 2:47). A antiga Israel entendia completamente que havia apenas um Deus verdadeiro, mas frequentemente não vivia como se realmente acreditasse nisso, por isso continuava a cair em idolatria e no louvor de outros deuses. Então, como devemos encarar essas passagens e outras que falam de múltiplos deuses? É importante notar que a palavra hebraica elohim era usada para se referir ao Deus verdadeiro e aos deuses/ídolos falsos. Funcionava quase identicamente à palavra "Deus". Quando a palavra Elohim era usada para descrever Jeová, estava retratando a Sua natureza trina – três Deuses em um.
Descrever algo como um "deus" não significa que você acredite que esse seja um ser divino. A grande maioria das Escrituras do Antigo Testamento que fala de "deuses" está falando de deuses falsos, aqueles que clamam ser deuses mas na verdade não o são. 2 Reis 19:18 resume muito bem: "E lançaram os seus deuses no fogo; porquanto não eram deuses, mas obra de mãos de homens, madeira e pedra; por isso os destruíram". Note também Salmos 82:6-7: "Eu disse: vocês são deuses, todos vocês são filhos do Altíssimo. Mas vocês morrerão como simples homens; cairão como qualquer outro governante."
O que a Bíblia ensina claramente vai de encontro ao que o Politeísmo ensina. Deuteronômio 6:4 nos diz: "Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR." Salmos 96:5 declara: "Porque todos os deuses dos povos são ídolos, mas o SENHOR fez os céus." Tiago 2:19 diz: "Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o creem, e estremecem." Acreditar no único Deus verdadeiro exige que vivamos de uma forma que demonstre essa crença.
DEÍSMO
O deísmo é essencialmente a visão de que Deus existe, mas não está diretamente envolvido no mundo. O deísmo retrata Deus como o grande “relojoeiro” que criou o relógio, deu corda nele e o abandonou. Um deísta acredita que Deus existe e criou o mundo, mas não interfere em Sua criação. Os deístas negam a Trindade, a inspiração da Bíblia, a divindade de Cristo, milagres e qualquer ato sobrenatural de redenção ou salvação. O deísmo retrata Deus como indiferente e não envolvido. Thomas Jefferson era um famoso deísta, referindo-se frequentemente em seus escritos à “Providência”.
O deísmo definitivamente não é bíblico. A Bíblia está cheia de relatos do milagroso. A Bíblia é, na verdade, inteiramente um relato de Deus interferindo em Sua criação. Daniel 4:34-35 registra: “…cujo domínio é sempiterno, e cujo reino é de geração em geração. Todos os moradores da terra são por ele reputados em nada; e, segundo a sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes?” O mundo, a história e a humanidade são “barro” nas mãos de Deus. Deus os forma e os molda como julga conveniente (Romanos 9:19-21). O principal ato de Deus "interferindo" em Sua criação é quando Ele assumiu carne humana na pessoa de Jesus Cristo (João 1:1,14; 10:30). Jesus Cristo, Deus encarnado, morreu para redimir Sua criação do pecado que havia trazido sobre si mesma (Romanos 5:8; 2 Coríntios 5:21).
É fácil entender como o deísmo pode ser considerado uma posição "lógica". Existem algumas coisas que parecem apontar para Deus sendo inativo nos assuntos do mundo. Por que Deus permite que coisas ruins aconteçam? Por que Deus permite que o inocente sofra? Por que Deus permite que homens maus cheguem ao poder? Um Deus inativo parece responder a esses dilemas. No entanto, a Bíblia não apresenta Deus como inativo ou indiferente. A Bíblia apresenta Deus como soberano, embora incompreensível em Sua totalidade. É impossível entender completamente a Deus e Seus caminhos. Romanos 11:33-34 nos lembra: “Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro?” Em Isaías 55:9, Deus declara: “porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos.”
Nosso fracasso na compreensão de Deus e Seus caminhos não deve nos levar a duvidar de Sua existência (ateísmo e agnosticismo) ou a questionar o Seu envolvimento no mundo (deísmo). Deus existe e é muito ativo no mundo. Tudo o que acontece está sujeito à Sua soberania e autoridade. De fato, Ele orquestra tudo de tal forma a realizar o plano soberano divino. "... desde o princípio anuncio o que há de acontecer e desde a antiguidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade; que chamo a ave de rapina desde o Oriente e de uma terra longínqua, o homem do meu conselho. Eu o disse, eu também o cumprirei; tomei este propósito, também o executarei" (Isaías 46:10-11). O deísmo definitivamente não é bíblico. Uma visão deísta de Deus é simplesmente um fracasso na tentativa de explicar o inexplicável.
O deísmo definitivamente não é bíblico. A Bíblia está cheia de relatos do milagroso. A Bíblia é, na verdade, inteiramente um relato de Deus interferindo em Sua criação. Daniel 4:34-35 registra: “…cujo domínio é sempiterno, e cujo reino é de geração em geração. Todos os moradores da terra são por ele reputados em nada; e, segundo a sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes?” O mundo, a história e a humanidade são “barro” nas mãos de Deus. Deus os forma e os molda como julga conveniente (Romanos 9:19-21). O principal ato de Deus "interferindo" em Sua criação é quando Ele assumiu carne humana na pessoa de Jesus Cristo (João 1:1,14; 10:30). Jesus Cristo, Deus encarnado, morreu para redimir Sua criação do pecado que havia trazido sobre si mesma (Romanos 5:8; 2 Coríntios 5:21).
É fácil entender como o deísmo pode ser considerado uma posição "lógica". Existem algumas coisas que parecem apontar para Deus sendo inativo nos assuntos do mundo. Por que Deus permite que coisas ruins aconteçam? Por que Deus permite que o inocente sofra? Por que Deus permite que homens maus cheguem ao poder? Um Deus inativo parece responder a esses dilemas. No entanto, a Bíblia não apresenta Deus como inativo ou indiferente. A Bíblia apresenta Deus como soberano, embora incompreensível em Sua totalidade. É impossível entender completamente a Deus e Seus caminhos. Romanos 11:33-34 nos lembra: “Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro?” Em Isaías 55:9, Deus declara: “porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos.”
Nosso fracasso na compreensão de Deus e Seus caminhos não deve nos levar a duvidar de Sua existência (ateísmo e agnosticismo) ou a questionar o Seu envolvimento no mundo (deísmo). Deus existe e é muito ativo no mundo. Tudo o que acontece está sujeito à Sua soberania e autoridade. De fato, Ele orquestra tudo de tal forma a realizar o plano soberano divino. "... desde o princípio anuncio o que há de acontecer e desde a antiguidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade; que chamo a ave de rapina desde o Oriente e de uma terra longínqua, o homem do meu conselho. Eu o disse, eu também o cumprirei; tomei este propósito, também o executarei" (Isaías 46:10-11). O deísmo definitivamente não é bíblico. Uma visão deísta de Deus é simplesmente um fracasso na tentativa de explicar o inexplicável.
GNOSTICISMO
Na verdade, não existe tal conceito de Gnosticismo Cristão, pois o verdadeiro Cristianismo e o Gnosticismo são sistemas de crença que se excluem mutuamente. Os princípios do Gnosticismo contradizem o que significa ser cristão. Portanto, embora algumas formas de Gnosticismo afirmem ser cristãs, elas são decididamente não-cristãs.
O Gnosticismo talvez fosse a heresia mais perigosa que ameaçava a igreja primitiva durante os primeiros três séculos. Influenciado por filósofos como Platão, o Gnosticismo é baseado em duas premissas falsas. Primeiro, essa teoria sustenta um dualismo em relação ao espírito e à matéria. Os gnósticos acreditam que a matéria seja essencialmente perversa e que o espírito seja bom. Como resultado dessa pressuposição, os gnósticos acreditam que qualquer coisa feita no corpo, até mesmo o pior dos pecados, não tem valor algum porque a vida verdadeira existe no reino espiritual apenas.
Segundo, os gnósticos acreditam que possuem um conhecimento elevado, uma “verdade superior”, conhecida apenas por poucos. O Gnosticismo se origina da palavra grega gnosis, a qual significa “saber”, pois os gnósticos acreditam que possuem um conhecimento mais elevado, não da Bíblia, mas um conhecimento adquirido por algum plano místico e superior de existência. Os gnósticos se enxergam como uma classe privilegiada e mais elevada sobre todas as outras devido ao seu conhecimento superior e mais profundo de Deus.
Para descartar a ideia de qualquer compatibilidade entre o Cristianismo e o Gnosticismo, é necessário comparar o que os dois ensinam sobre as doutrinas principais da fé. Quanto à salvação, o Gnosticismo ensina que salvação é adquirida através da posse de conhecimento divino que liberta o ser das ilusões da escuridão. Apesar de clamarem seguir a Jesus Cristo e Seus ensinamentos originais, eles O contradizem frequentemente. Jesus nada falou sobre salvação através de conhecimento, mas através de fé nEle como Salvador do pecado. “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:8-9). Além disso, a salvação que Cristo oferece é de graça e disponível a qualquer um (João 3:16), não apenas a uma certa elite que adquiriu uma revelação especial.
O Cristianismo afirma que há apenas uma fonte de Verdade, e essa é a Bíblia, a inspirada e inerrante Palavra do Deus vivente, a única regra infalível de fé e prática (João 17:17; 2 Timóteo 3:15-17; Hebreus 4:12). Ela é a revelação escrita por Deus aos homens e nunca deve ser substituída pelos pensamentos, ideias, escrituras ou visões humanas. Os gnósticos, por outro lado, usam uma variedade de documentos hereges e primitivos conhecidos como os Evangelhos Gnósticos, uma coleção de farsas que clama ser os “livros perdidos da Bíblia”. Ainda bem que os fundadores da igreja primitiva quase que por unanimidade reconheceram que esses livros eram farsas fraudulentas que sustentavam doutrinas falsas sobre Jesus Cristo, salvação, Deus e todas as outras verdades cruciais da fé Cristã. Há inúmeras contradições entre os Evangelhos Gnósticos e a Bíblia. Mesmo quando os tão chamados “Gnósticos Cristãos” citam a Bíblia, eles reescrevem os versículos e partes dos versículos para concordarem com a sua filosofia; essa é uma prática fortemente proibida, contra a qual as próprias Escrituras nos advertem (Deuteronômio 4:2, 12:32; Provérbios 30:6; Apocalipse 22:18-19).
O Cristianismo e Gnosticismo também diferem drasticamente quanto à Pessoa de Jesus Cristo. Os gnósticos acreditam que o corpo físico de Jesus Cristo não era real, mas apenas “aparentava” ser físico e que o seu espírito descera sobre Ele no seu batismo e o abandonara bem antes de sua crucificação. Tais concepções destroem não só a humanidade de Jesus, mas também a expiação, pois Jesus tinha que ter sido não só Deus verdadeiro, mas também um verdadeiro homem (e fisicamente real) que realmente sofreu e morreu na cruz para que seu sacrifício substitutivo pelo pecado fosse aceitável (Hebreus 2:14-17). Uma concepção bíblica de Jesus afirma tanto a Sua humanidade completa quanto a Sua divindade completa.
O Gnosticismo é relacionado à heresia do movimento Nova Era e é baseado em uma abordagem mística, intuitiva, subjetiva, interior e emocional da verdade. Essa abordagem não é nova, pelo contrário, é bem velha e volta, de certa forma, ao Jardim do Éden, onde Satanás questionou Deus e as palavras que Ele falou, convencendo a Adão e Eva a rejeitá-las e a acreditar em uma mentira. Ele faz a mesma coisa nos dias de hoje, à medida que “o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar” (1 Pedro 5:8). Ele ainda questiona Deus e a Bíblia e facilmente agarra com suas presas aqueles que são ingênuos e escrituralmente mal informados, ou que estão apenas procurando por alguma forma de revelação pessoal para fazê-los se sentirem especiais, únicos e superiores a outras pessoas. No entanto, revelações extra-bíblicas sempre levam a erro. Devemos seguir o exemplo do Apóstolo Paulo e o seu comando: “Examinai tudo. Retende o bem” (1 Tessalonicenses 5:21). Fazemos isso ao comparar tudo à Palavra de Deus, a única Verdade.
O Gnosticismo talvez fosse a heresia mais perigosa que ameaçava a igreja primitiva durante os primeiros três séculos. Influenciado por filósofos como Platão, o Gnosticismo é baseado em duas premissas falsas. Primeiro, essa teoria sustenta um dualismo em relação ao espírito e à matéria. Os gnósticos acreditam que a matéria seja essencialmente perversa e que o espírito seja bom. Como resultado dessa pressuposição, os gnósticos acreditam que qualquer coisa feita no corpo, até mesmo o pior dos pecados, não tem valor algum porque a vida verdadeira existe no reino espiritual apenas.
Segundo, os gnósticos acreditam que possuem um conhecimento elevado, uma “verdade superior”, conhecida apenas por poucos. O Gnosticismo se origina da palavra grega gnosis, a qual significa “saber”, pois os gnósticos acreditam que possuem um conhecimento mais elevado, não da Bíblia, mas um conhecimento adquirido por algum plano místico e superior de existência. Os gnósticos se enxergam como uma classe privilegiada e mais elevada sobre todas as outras devido ao seu conhecimento superior e mais profundo de Deus.
Para descartar a ideia de qualquer compatibilidade entre o Cristianismo e o Gnosticismo, é necessário comparar o que os dois ensinam sobre as doutrinas principais da fé. Quanto à salvação, o Gnosticismo ensina que salvação é adquirida através da posse de conhecimento divino que liberta o ser das ilusões da escuridão. Apesar de clamarem seguir a Jesus Cristo e Seus ensinamentos originais, eles O contradizem frequentemente. Jesus nada falou sobre salvação através de conhecimento, mas através de fé nEle como Salvador do pecado. “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:8-9). Além disso, a salvação que Cristo oferece é de graça e disponível a qualquer um (João 3:16), não apenas a uma certa elite que adquiriu uma revelação especial.
O Cristianismo afirma que há apenas uma fonte de Verdade, e essa é a Bíblia, a inspirada e inerrante Palavra do Deus vivente, a única regra infalível de fé e prática (João 17:17; 2 Timóteo 3:15-17; Hebreus 4:12). Ela é a revelação escrita por Deus aos homens e nunca deve ser substituída pelos pensamentos, ideias, escrituras ou visões humanas. Os gnósticos, por outro lado, usam uma variedade de documentos hereges e primitivos conhecidos como os Evangelhos Gnósticos, uma coleção de farsas que clama ser os “livros perdidos da Bíblia”. Ainda bem que os fundadores da igreja primitiva quase que por unanimidade reconheceram que esses livros eram farsas fraudulentas que sustentavam doutrinas falsas sobre Jesus Cristo, salvação, Deus e todas as outras verdades cruciais da fé Cristã. Há inúmeras contradições entre os Evangelhos Gnósticos e a Bíblia. Mesmo quando os tão chamados “Gnósticos Cristãos” citam a Bíblia, eles reescrevem os versículos e partes dos versículos para concordarem com a sua filosofia; essa é uma prática fortemente proibida, contra a qual as próprias Escrituras nos advertem (Deuteronômio 4:2, 12:32; Provérbios 30:6; Apocalipse 22:18-19).
O Cristianismo e Gnosticismo também diferem drasticamente quanto à Pessoa de Jesus Cristo. Os gnósticos acreditam que o corpo físico de Jesus Cristo não era real, mas apenas “aparentava” ser físico e que o seu espírito descera sobre Ele no seu batismo e o abandonara bem antes de sua crucificação. Tais concepções destroem não só a humanidade de Jesus, mas também a expiação, pois Jesus tinha que ter sido não só Deus verdadeiro, mas também um verdadeiro homem (e fisicamente real) que realmente sofreu e morreu na cruz para que seu sacrifício substitutivo pelo pecado fosse aceitável (Hebreus 2:14-17). Uma concepção bíblica de Jesus afirma tanto a Sua humanidade completa quanto a Sua divindade completa.
O Gnosticismo é relacionado à heresia do movimento Nova Era e é baseado em uma abordagem mística, intuitiva, subjetiva, interior e emocional da verdade. Essa abordagem não é nova, pelo contrário, é bem velha e volta, de certa forma, ao Jardim do Éden, onde Satanás questionou Deus e as palavras que Ele falou, convencendo a Adão e Eva a rejeitá-las e a acreditar em uma mentira. Ele faz a mesma coisa nos dias de hoje, à medida que “o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar” (1 Pedro 5:8). Ele ainda questiona Deus e a Bíblia e facilmente agarra com suas presas aqueles que são ingênuos e escrituralmente mal informados, ou que estão apenas procurando por alguma forma de revelação pessoal para fazê-los se sentirem especiais, únicos e superiores a outras pessoas. No entanto, revelações extra-bíblicas sempre levam a erro. Devemos seguir o exemplo do Apóstolo Paulo e o seu comando: “Examinai tudo. Retende o bem” (1 Tessalonicenses 5:21). Fazemos isso ao comparar tudo à Palavra de Deus, a única Verdade.
AGNOSTICISMO
Agnosticismo é a crença de que a existência de Deus é impossível de ser conhecida ou provada. A palavra “agnóstico” significa essencialmente “sem conhecimento”. Agnosticismo é uma forma mais intelectualmente honesta do ateísmo. O ateísmo afirma que Deus não existe – uma posição que não pode ser provada. O agnosticismo argumenta que a existência de Deus não pode ser provada ou deixar de ser provada – que é impossível saber se Deus existe. Neste conceito, o agnosticismo está certo. A existência de Deus não pode ser provada ou deixar de ser provada empiricamente.
A Bíblia nos diz que nós devemos aceitar por fé que Deus existe. Hebreus 11:6 diz: “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam”. Deus é espírito (João 4:24), então ele não pode ser visto ou tocado. A menos que Deus decida revelar a Si próprio, Ele é essencialmente invisível aos nossos sentidos (Romanos 1:20). A Bíblia ensina que a existência de Deus pode ser claramente vista no universo (Salmos 19:1-4), percebida na natureza (Romanos 1:18-22) e confirmada nos nossos próprios corações (Eclesiastes 3:11).
O agnosticimo é essencialmente a falta de vontade de tomar uma decisão a favor ou contra a existência de Deus. É a posição mais “em cima do muro” que existe. Teístas acreditam que Deus existe. Ateus acreditam que Deus não existe. Agnósticos acreditam que nós não deveríamos acreditar ou desacreditar na existência de Deus – porque é impossível conhecê-la.
Por um instante, vamos deixar de lado as evidências claras e inegáveis da existência de Deus. Se colocamos as posições do teísmo e do ateísmo/agnosticismo no mesmo nível, em qual delas faz mais “sentido” acreditar – levando em conta a possibilidade de vida após a morte? Se não há Deus, teístas e ateus/agnósticos simplesmente cessarão de existir quando morrerem. Se há um Deus, ateus e agnósticos terão Alguém a quem prestar contas quando morrerem. Deste ponto de vista, definitivamente faz mais “sentido” ser um teísta do que um ateu/agnóstico. Se nenhuma das posições pode ser provada ou deixar de ser provada, não parece mais sábio fazer todo o esforço necessário para acreditar na posição que poderá ter um resultado final infinita e eternamente mais desejável?
É normal ter dúvidas. Existem tantas coisas neste mundo que nós não entendemos. Com freqüência, as pessoas duvidam da existência de Deus porque elas não entendem ou concordam com as coisas que Ele faz e permite. No entanto, nós, como seres humanos finitos, não devemos esperar entender um Deus infinito. Romanos 11:33-34 exclama: “Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro?” Nós devemos acreditar em Deus pela fé e confiar nos seus caminhos pela fé. Deus está pronto e com vontade de revelar a Si próprio de formas incríveis para aqueles que acreditam nele. Deuteronômio diz: “De lá, buscarás ao SENHOR, teu Deus, e o acharás, quando o buscares de todo o teu coração e de toda a tua alma.”
A Bíblia nos diz que nós devemos aceitar por fé que Deus existe. Hebreus 11:6 diz: “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam”. Deus é espírito (João 4:24), então ele não pode ser visto ou tocado. A menos que Deus decida revelar a Si próprio, Ele é essencialmente invisível aos nossos sentidos (Romanos 1:20). A Bíblia ensina que a existência de Deus pode ser claramente vista no universo (Salmos 19:1-4), percebida na natureza (Romanos 1:18-22) e confirmada nos nossos próprios corações (Eclesiastes 3:11).
O agnosticimo é essencialmente a falta de vontade de tomar uma decisão a favor ou contra a existência de Deus. É a posição mais “em cima do muro” que existe. Teístas acreditam que Deus existe. Ateus acreditam que Deus não existe. Agnósticos acreditam que nós não deveríamos acreditar ou desacreditar na existência de Deus – porque é impossível conhecê-la.
Por um instante, vamos deixar de lado as evidências claras e inegáveis da existência de Deus. Se colocamos as posições do teísmo e do ateísmo/agnosticismo no mesmo nível, em qual delas faz mais “sentido” acreditar – levando em conta a possibilidade de vida após a morte? Se não há Deus, teístas e ateus/agnósticos simplesmente cessarão de existir quando morrerem. Se há um Deus, ateus e agnósticos terão Alguém a quem prestar contas quando morrerem. Deste ponto de vista, definitivamente faz mais “sentido” ser um teísta do que um ateu/agnóstico. Se nenhuma das posições pode ser provada ou deixar de ser provada, não parece mais sábio fazer todo o esforço necessário para acreditar na posição que poderá ter um resultado final infinita e eternamente mais desejável?
É normal ter dúvidas. Existem tantas coisas neste mundo que nós não entendemos. Com freqüência, as pessoas duvidam da existência de Deus porque elas não entendem ou concordam com as coisas que Ele faz e permite. No entanto, nós, como seres humanos finitos, não devemos esperar entender um Deus infinito. Romanos 11:33-34 exclama: “Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro?” Nós devemos acreditar em Deus pela fé e confiar nos seus caminhos pela fé. Deus está pronto e com vontade de revelar a Si próprio de formas incríveis para aqueles que acreditam nele. Deuteronômio diz: “De lá, buscarás ao SENHOR, teu Deus, e o acharás, quando o buscares de todo o teu coração e de toda a tua alma.”
MATERIALISMO
É preciso ficar bem claro que há dois tipos de materialismo que afetam profundamente a religião. Um é o materialismo teórico. Outro é o materialismo prático. O primeiro é o materialismo sem Deus. O segundo é o materialismo com Deus. Os dois deságuam no mesmo oceano. Parece que um não é mais grave que o outro.
O materialismo ateu nega a existência de Deus, a criação, a queda, o pecado, a alma ou o espírito, a divindade de Jesus Cristo, a salvação e a condenação, o além, a ressurreição dos mortos, a vida eterna e coisas como a oração, a comunhão com Deus e o temor do Senhor.
O materialismo religioso aceita tudo que o materialismo ateu nega, mas produz uma vida voltada unicamente para os gozos e bens materiais. Expressa-se, por exemplo, através do consumismo. Gera uma preocupação exagerada com as necessidades básicas de aspecto exclusivamente material quanto ao que comer, beber e vestir (Mt 6.25-34). Determina um correr constante atrás do vento, que enfada e nunca satisfaz a alma (Ec 2.1-11). Produz uma atividade louca que torna o homem rico aqui, mas não na outra esfera da vida (Lc 12.13-21).
O materialismo sem Deus prolifera nos países comunistas. E o materialismo com Deus prolifera nos países capitalistas. Para sanar esta situação é preciso manter a pregação do evangelho. Lá e cá.
O materialismo ateu nega a existência de Deus, a criação, a queda, o pecado, a alma ou o espírito, a divindade de Jesus Cristo, a salvação e a condenação, o além, a ressurreição dos mortos, a vida eterna e coisas como a oração, a comunhão com Deus e o temor do Senhor.
O materialismo religioso aceita tudo que o materialismo ateu nega, mas produz uma vida voltada unicamente para os gozos e bens materiais. Expressa-se, por exemplo, através do consumismo. Gera uma preocupação exagerada com as necessidades básicas de aspecto exclusivamente material quanto ao que comer, beber e vestir (Mt 6.25-34). Determina um correr constante atrás do vento, que enfada e nunca satisfaz a alma (Ec 2.1-11). Produz uma atividade louca que torna o homem rico aqui, mas não na outra esfera da vida (Lc 12.13-21).
O materialismo sem Deus prolifera nos países comunistas. E o materialismo com Deus prolifera nos países capitalistas. Para sanar esta situação é preciso manter a pregação do evangelho. Lá e cá.
HUMANISMO
É a filosofia moral que coloca os humanos como principais, numa escala de importância, no centro do mundo. É uma perspectiva comum a uma grande variedade de posturas éticas que atribuem a maior importância à dignidade, aspirações e capacidades humanas, particularmente a racionalidade.
Porém, por trás dessa exaltação humana está a ação do diabo. Apocalipse 13.4 diz que o dragão (diabo) dá o seu poder à besta (governo humano).
Satanás não quer que o homem adore a Deus. Ora, ele sabe que somente uma minoria deixaria de adorar a Deus para adorá-lo. Porém a maioria deixa de adorar o Criador para adorar o próprio ser humano (Rm 1.25), tornando-se os homens, por isso, aborrecidos de Deus (Rm 1.30).
A Bíblia mostra que o pensamento do anticristo já atua sobre a terra. Dentre suas vertentes, há o humanismo cristão. Com base na adulteração da Bíblia, pregadores exaltam o homem à condição de Senhor, e colocam Deus na condição de servo. Nesses arraiais, são comuns as expressões “ponha Deus na parede”, “determine que Deus faça isso ou aquilo”, “você quer, você pode”, e outras frases de endeusamento do ser humano.
Essas igrejas fazem parte do contexto de apostasia predito pela palavra de Deus. É o espírito do anticristo entronizando o homem como deus. Nesse quadro, até a mensagem bíblica de condenação ao pecado torna-se mais light. A profecia bíblica diz que os pastores mais populares do nosso tempo seriam os que pregam “segundo as próprias cobiças” do povo (2 Timóteo 4.3). É exatamente isso o que estamos vendo: pastores pregando o que o povo quer ouvir e o povo buscando pastores que preguem o que gostariam de ouvir.
Não pregam o que o povo PRECISA ouvir para alcançar a salvação, e tais pessoas, por sua vez, acomodam-se a tal situação pois buscam a igreja apenas como uma força de autoajuda para alcançarem seus próprios objetivos e satisfazerem seus caprichos, e não para alcançarem a salvação eterna. Isso é humanismo cristão. Isso é engano. Esse é o espírito do anticristo. Isso torna essas pessoas perigosas, pois aplicarão nas suas vidas o princípio que todos, e até Deus, têm que se curvar aos seus propósitos.
A proposta de Jesus é diferente. Ele ensina que os nossos desejos são enganosos (Jeremias 17.9) e que, para alcançarmos a salvação e o plano de Deus para as nossas vidas, temos que renunciar a nossa vontade e aceitar a vontade de Deus. Não podemos ser “deusinhos”, mas pessoas que entendam que há o limite do que é bom para o próximo, que precisa ser respeitado, pois eu devo amá-lo como a mim mesmo.
Quando aceitamos a proposta de Jesus, deixamos de lutar contra tudo e todos. Entramos em uma nova dimensão de vida, com paz e tranquilidade. Sabemos que REALMENTE nossas vidas estão nas mãos de Deus e que somente o melhor irá nos acontecer.
FONTES DE PESQUISA
https://bibliotecabiblica.blogspot.com/2016/06/teismo-estudos-biblicos.html-
https://www.napec.org/apologetica/o-que-a-biblia-diz-sobre-o-ateismo/
https://www.gotquestions.org/Portugues/panteismo.html
https://www.gotquestions.org/Portugues/politeismo.html
https://www.gotquestions.org/Portugues/deismo.html
https://www.gotquestions.org/Portugues/Gnosticismo-Cristao.html
https://www.gotquestions.org/Portugues/agnosticismo.html
http://www.restauramundo.com/mensagens/pr-humberto-schimitt-vieira/cristianismo-ou-humanismo-cristao
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