Lição 06 - Jeroboão, o Primeiro Monarca do Reino do Norte
Contudo, levantou-se Jeroboão, filho de Nebate, servo de Salomão, filho de Davi e se rebelou contra o seu senhor" II Crônicas 13.6
Texto Bíblico Básico: I Reis 14.7-13
QUEM FOI JEROBOÃO
Relativizando e negligenciando os princípios estabelecidos na Lei de Moisés, Salomão tomou para si mulheres estrangeiras que lhe perverteram o bom senso, levando-lhe a prática e a promoção da idolatria. O clima de insatisfação com a administração de Salomão havia se agravado entre as tribos do norte pela alta carga de impostos que cobrava.
Foi neste contexto que a palavra de Deus veio a Salomão nos seguintes termos:
Foi neste contexto que a palavra de Deus veio a Salomão nos seguintes termos:
“Visto que assim procedestes e não guardaste a minha aliança, nem os meus estatutos que te mandei, tirarei de ti este reino e o darei a teu servo. Contudo, não o farei nos teus dias, por amor de Davi, teu pai; da mão de teu filho o tirarei. Todavia, não tirarei o reino todo; darei uma tribo a teu filho, por amor de Davi, meu servo, e por amor de Jerusalém, que escolhi”. (1 Rs 11.11-13, ARA).
A sentença estava decretada. Deus estabelece e remove líderes, verdade esta negligenciada por muitos na atualidade, fato este evidenciado pela maneira com que lidam com os negócios do Reino.
A sentença estava decretada. Deus estabelece e remove líderes, verdade esta negligenciada por muitos na atualidade, fato este evidenciado pela maneira com que lidam com os negócios do Reino.
Mas, quem seria este servo de Salomão a quem Deus daria parte do Reino? Seu nome, Jeroboão, filho de Nebate, efraimita de Zereda, homem corajoso, habilidoso e aplicado em suas responsabilidades e trabalho. Enquanto servia a Salomão na edificação de Milo, suas qualidades fizeram com que ele alcançasse a confiança do rei, conquistando assim o cargo de supervisor do trabalho forçado da casa de José.
Foi durante esse tempo que a vontade de Deus para com Jeroboão lhe foi claramente manifesta:
Foi durante esse tempo que a vontade de Deus para com Jeroboão lhe foi claramente manifesta:
“Sucedeu, nesse tempo, que, saindo Jeroboão de Jerusalém, o encontrou o profeta Aías, o silonita, no caminho; este se tinha vestido de uma capa nova, e estavam sós os dois no campo. Aías pegou na capa nova que tinha sobre si, rasgou-a em doze pedaços e disse a Jeroboão: Toma dez pedaços, porque assim diz o SENHOR, Deus de Israel: Eis que rasgarei o reino da mão de Salomão, e a ti darei dez tribos. Porém ele terá uma tribo, por amor de Davi, meu servo, e por amor de Jerusalém, a cidade que escolhi de todas as tribos de Israel. Porque Salomão me deixou e se encurvou a Astarote, deusa dos sidônios, a Quemos, deus de Moabe, e a Milcom, deus dos filhos de Amom; e não andou nos meus caminhos para fazer o que é reto perante mim, a saber, os meus estatutos e os meus juízos, como fez Davi, seu pai. Porém não tomarei da sua mão o reino todo; pelo contrário, fá-lo-ei príncipe todos os dias da sua vida, por amor de Davi, meu servo, a quem elegi, porque guardou os meus mandamentos e os meus estatutos. Mas da mão de seu filho tomarei o reino, a saber, as dez tribos, e tas darei a ti. E a seu filho darei uma tribo; para que Davi, meu servo, tenha sempre uma lâmpada diante de mim em Jerusalém, a cidade que escolhi para pôr ali o meu nome.” (1 Rs 11.29-36, ARA)
Todo o texto exalta a soberania de Deus evidenciada na força e modo dos verbos empregados: “rasgarei”, “darei”, “tomarei”, “fá-lo-ei”, “elegi”. Somente Ele é absolutamente capaz de decidir quem governa, comanda, preside e serve ao seu povo em posição de autoridade. Estatutos e regimentos internos de igrejas e convenções, apesar de suas importantes funções em termos organizacionais e normativos, não prevalecem diante da determinação e escolha soberana de Deus. Para Jeroboão ele disse: “Tomar-te-ei, e reinarás sobre tudo o que desejar a tua alma; e serás rei sobre Israel”. (1 Rs 11.37, ARA)
Não há no texto condicionante alguma para a decisão de Deus. Ele disse, ele faria. O Senhor iria intervir na história se apropriando de situações e circunstância para fazer com que a sua vontade se cumprisse. Jeroboão seria rei.
Creio firmemente, e tenho experiência própria, de que o Senhor ainda cumpre na íntegra as suas promessas na vida daqueles a quem escolhe soberanamente e graciosamente para servir ao seu povo. Deus nem sempre trabalha seguindo a lógica humana. O seu candidato nem sempre é o candidato do povo ou de algum ministério. Entendo também, que por razões que estão acima de nossa compreensão limitada e humana, Deus permite que homens não vocacionados ou chamados por Ele ocupem cargos de liderança sobre o seu povo. Mas, se engana quem pensa que Deus ficará alheio a todas as armações, esquemas, articulações sujas e jeitinhos que norteiam atualmente boa parte dos processos eletivos e sucessórios em igrejas e convenções de ministros evangélicos no Brasil. No tempo certo, Deus intervirá com juízo e disciplina sobre aqueles que o desonra, que pisam sobre a sua Palavra promovendo os mais abomináveis atos e escândalos. Sim, creio firmemente que Deus cumprirá na íntegra o que prometeu a seus servos! Deus cumprirá em nós a sua vontade soberana.
Deus concedera a Jeroboão um grande privilégio e responsabilidade. Caberia a ele zelar e honrar a escolha soberana de Deus. O Senhor advertiu o futuro rei, afirmando que a sua prosperidade no trono estaria condicionada a sua obediência plena:
“Se ouvires tudo o que eu te ordenar, e andares nos meus caminhos, e fizeres o que é reto perante mim, guardando os meus estatutos e os meus mandamentos, como fez Davi, meu servo, eu serei contigo, e te edificarei uma casa estável, como edifiquei a Davi, e te darei Israel”. (1 Rs 11.38, ARA)
Observe que Jeroboão precisaria se submeter ao que já estava estabelecido em termos de estatutos e mandamentos (Palavra escrita), e ao que Deus ordenaria e orientaria circunstancialmente (Palavra oralizada), durante o exercício de sua liderança.
Ao saber dos fatos acima, Salomão procurou matar a Jeroboão, que estrategicamente fugiu para o Egito, para ali aguardar o trabalhar de Deus. Bom é aguardar o trabalhar e o tempo de Deus. Tenhamos a paciência e a confiança que o Senhor está neste momento trabalhando para nos colocar no lugar que disse que nos colocaria, aliás, lugares estes que geralmente não pedimos e não buscamos, mas que aceitamos por obediência e amor ao Senhor. Lugares e cargos, que apesar de outorgar algumas honras, são acompanhados por muito labor e sofrimento.
“Se ouvires tudo o que eu te ordenar, e andares nos meus caminhos, e fizeres o que é reto perante mim, guardando os meus estatutos e os meus mandamentos, como fez Davi, meu servo, eu serei contigo, e te edificarei uma casa estável, como edifiquei a Davi, e te darei Israel”. (1 Rs 11.38, ARA)
Observe que Jeroboão precisaria se submeter ao que já estava estabelecido em termos de estatutos e mandamentos (Palavra escrita), e ao que Deus ordenaria e orientaria circunstancialmente (Palavra oralizada), durante o exercício de sua liderança.
Ao saber dos fatos acima, Salomão procurou matar a Jeroboão, que estrategicamente fugiu para o Egito, para ali aguardar o trabalhar de Deus. Bom é aguardar o trabalhar e o tempo de Deus. Tenhamos a paciência e a confiança que o Senhor está neste momento trabalhando para nos colocar no lugar que disse que nos colocaria, aliás, lugares estes que geralmente não pedimos e não buscamos, mas que aceitamos por obediência e amor ao Senhor. Lugares e cargos, que apesar de outorgar algumas honras, são acompanhados por muito labor e sofrimento.
Salomão morreu, e Roboão, seu filho, reinou em seu lugar. Por esse tempo, Jeroboão retornou do Egito e se uniu ao povo clamando ao novo rei por uma administração mais justa e humana. A insensatez e a insensibilidade de Roboão diante do pedido (1 Rs 12.14) agravou o descontentamento do povo. A explicação do episódio é narrada da seguinte maneira:
“O rei, pois, não deu ouvidos ao povo; porque este acontecimento vinha do Senhor, para confirmar a palavra que o Senhor tinha dito por intermédio de Aias, o silonita, a Jeroboão, filho de Nebate”. (1 Rs 12.15, ARA)
Deus estava trabalhando em meio às circunstâncias.
Indignado pela dureza das palavras de Roboão, o povo das tribos do Norte romperam com o rei, provocando uma rebelião generalizada, para em seguida, conforme a palavra do Senhor, fazerem de Jeroboão rei sobre eles. Tal atitude só não causou um grande derramamento de sangue por causa da intervenção divina (1 Rs 12.24).
Jeroboão, filho de Nebate, efraimita de Zereda, e cuja mãe era mulher viúva, ocupava agora o lugar que o Senhor lhe tinha reservado. Para se manter rei, e contar com a contínua bênção de Deus, só precisava obedecer aos mandamentos e estatutos do Senhor, e seguir as suas orientações.
Um fato, porém, começou a preocupar e a intrigar Jeroboão. Uma vez que a Casa do Senhor, lugar de adoração, se encontrava em Jerusalém, e que esta estava sob o governo de Roboão, pensou o seguinte:
“Se este povo subir para fazer sacrifícios na Casa do Senhor, em Jerusalém, o coração dele se tornará a seu senhor, a Roboão, rei de Judá; e me matarão e tornarão a ele, ao rei de Judá.” (1 Rs 12.27)
Jeroboão, filho de Nebate, efraimita de Zereda, e cuja mãe era mulher viúva, ocupava agora o lugar que o Senhor lhe tinha reservado. Para se manter rei, e contar com a contínua bênção de Deus, só precisava obedecer aos mandamentos e estatutos do Senhor, e seguir as suas orientações.
Um fato, porém, começou a preocupar e a intrigar Jeroboão. Uma vez que a Casa do Senhor, lugar de adoração, se encontrava em Jerusalém, e que esta estava sob o governo de Roboão, pensou o seguinte:
“Se este povo subir para fazer sacrifícios na Casa do Senhor, em Jerusalém, o coração dele se tornará a seu senhor, a Roboão, rei de Judá; e me matarão e tornarão a ele, ao rei de Judá.” (1 Rs 12.27)
Observe que o pensamento racional de Jeroboão colocava em dúvida a palavra e a fidelidade daquele que lhe escolhera, que lhe estabelecera na condição de rei, e que lhe fizera promessas de estabilidade, o Senhor. Jeroboão passou a entender que a sua permanência no governo dependia primeiramente (e talvez exclusivamente) do estado do coração do povo, e não da soberana vontade de Deus. Dessa forma, precisaria dar um “jeito” de impedir tal coisa. Em sua loucura, em vez de cair de joelhos diante do Senhor, confessando a sua incredulidade e pedindo-lhe uma direção, buscou conselhos com quem não tinha condições de sabiamente lhe orientar.
Temos aqui mais um claro retrato de situações que são vivenciadas nos dias atuais, onde líderes, diante do medo de serem removidos dos lugares que Deus os colocou (partindo deste pressuposto), agem de acordo com as suas racionalizações, e passam a seguir as orientações de conselheiros em pior situação espiritual que a deles. Em vez de confiarem em Deus, e de buscar a direção do altíssimo, buscam um caminho alternativo. Neste caminho alternativo, seguem a lógica maquiavélica de que os fins justificam os meios quando a posição do “príncipe” é aparentemente ameaçada.
No caso de Jeroboão, ele ofereceu ao povo um culto alternativo, que implicava na prática de idolatria (1 Rs 12.28-30), construiu nos altos santuários alternativos (1 Rs 12.31a) e constituiu sacerdotes alternativos, que não eram filhos de Levi (1 Rs 12.31b). Para finalizar, a seu bel-prazer, marcou dia e mês, e fez uma grande festa para celebrar a sua insensatez.
Temos aqui mais um claro retrato de situações que são vivenciadas nos dias atuais, onde líderes, diante do medo de serem removidos dos lugares que Deus os colocou (partindo deste pressuposto), agem de acordo com as suas racionalizações, e passam a seguir as orientações de conselheiros em pior situação espiritual que a deles. Em vez de confiarem em Deus, e de buscar a direção do altíssimo, buscam um caminho alternativo. Neste caminho alternativo, seguem a lógica maquiavélica de que os fins justificam os meios quando a posição do “príncipe” é aparentemente ameaçada.
No caso de Jeroboão, ele ofereceu ao povo um culto alternativo, que implicava na prática de idolatria (1 Rs 12.28-30), construiu nos altos santuários alternativos (1 Rs 12.31a) e constituiu sacerdotes alternativos, que não eram filhos de Levi (1 Rs 12.31b). Para finalizar, a seu bel-prazer, marcou dia e mês, e fez uma grande festa para celebrar a sua insensatez.
Para não perderem o reinado, algumas lideranças na atualidade oferecem ao povo cultos e lugares sagrados alternativos, onde a adoração a Deus é banida, e o foco se volta para os “objetos sagrados” ou para as “necessidades humanas”. Para administrar e ministrar nos lugares sagrados e em seus cultos alternativos, os tais líderes promovem uma seleção de candidatos, que devem enviar o seu currículo, e assim, caso aprovados, são aproveitados como “sacerdotes alternativos”. Os “sacerdotes alternativos” se multiplicam a cada ano, principalmente em período de eleição para presidente de igreja e convenção, na medida em que são “consagrados” e “ordenados” para votar em quem os consagrou, ou naquele que por ele é apoiado. Não importa a chamada (ou vocação espiritual), mas o voto dos “sacerdotes alternativos”, que colocará ou manterá o “rei” no poder.
Mesmo sendo punido e advertido pelo Senhor, Jeroboão resolveu seguir o seu caminho:
“Depois destas coisas, Jeroboão ainda não deixou o seu mau caminho; antes, de entre o povo tornou a constituir sacerdotes para lugares altos; a quem queria, consagrava para sacerdote dos lugares altos”. (1 Rs 13.33, ARA)
Infelizmente, há líderes que por mais que sejam alertados, não se converterão dos seus pecados. Para estes, o juízo divino é inevitável (1 Rs 13.34; 14.7-16).
Jeroboão foi agente de seu próprio fracasso. Ele teve a oportunidade, mas, não soube aproveitá-la. Jogou fora e destruiu com as próprias mãos o que poderia ter sido um belo governo. Maculou a sua biografia, tornando-se exemplo de como não se deve proceder na condição de líder estabelecido por Deus.
“Depois destas coisas, Jeroboão ainda não deixou o seu mau caminho; antes, de entre o povo tornou a constituir sacerdotes para lugares altos; a quem queria, consagrava para sacerdote dos lugares altos”. (1 Rs 13.33, ARA)
Infelizmente, há líderes que por mais que sejam alertados, não se converterão dos seus pecados. Para estes, o juízo divino é inevitável (1 Rs 13.34; 14.7-16).
Jeroboão foi agente de seu próprio fracasso. Ele teve a oportunidade, mas, não soube aproveitá-la. Jogou fora e destruiu com as próprias mãos o que poderia ter sido um belo governo. Maculou a sua biografia, tornando-se exemplo de como não se deve proceder na condição de líder estabelecido por Deus.
Senhor, faze-nos enxergar a nossa insensatez, e livra-nos do caminho de Jeroboão.
I REIS 11:26-40
Qualquer semelhança entre Jeroboão e muitos de nós hoje não será mera coincidência. Há aqueles que, por motivos egoístas, materialistas e políticos, acabam se desviando do caminho inicial e experimentam a corrupção e a dureza de coração. São pessoas que não têm uma história com final feliz. Até mesmo na vida espiritual esse cruel quadro pode ser observado.
Jeroboão foi colocado pelo próprio Deus como rei de Israel. O Senhor prometeu abençoar-lhe, mas ele tornou-se um mau exemplo para todo o reino e pagou um preço muito alto por ter se afastado de Deus.
Com a morte de Salomão, surgiu a revolta do povo contra os pesados impostos que haviam sido lançados para a manutenção da luxuosa corte real. O povo fez um pedido no sentido de se fazer uma redução nos impostos; porém, Roboão, filho e sucessor de Salomão, recusou-se terminantemente ceder a esse pedido. Com isso, dez tribos se revoltaram e estabeleceram um novo reino, aclamando como seu rei, Jeroboão, filho de Nebate. Como afirma H.Fernhout, “Jeroboão foi sensível às reclamações de seus conterrâneos e canalizou a frustração deles como suporte para sua tentativa de tomar o trono.”
A esta divisão de poder deu-se o nome de “reino de Israel”, ou “reino das dez tribos”. A primeira capital foi Siquém e depois Samaria.
Jeroboão, a fim de impedir que seu povo fosse a Jerusalém, no reino do sul, para prestar culto a Deus, fez estabelecer no seu reino o culto idólatra com altares em Betei, no extremo sul, e em Dã, no extremo norte (I Rs 12.25-33). Jeroboão levou o povo à adoração de um ídolo, que simbolizava Deus sob a forma de bezerro.
Ele reinou 22 anos em Israel (I Rs 14.20).
A Bíblia fala de Jeroboão II, filho de Jeoás, rei de Israel, que o sucedeu no trono (II Rs 14.23-29). No entanto, o presente estudo discorre sobre Jeroboão, filho de Nebate.
Observando a trajetória deste rei de Israel, podemos destacar as seguintes lições:
A proclamação de Jeroboão como rei das dez tribos foi profetizada por Aías, profeta de Deus, conforme a narrativa de I Reis 11.26-40. Ao anunciar a Jeroboão que este seria rei em Israel, Aias declarou que a fidelidade do rei a Deus seria a garantia de bênçãos sobre Israel. Assim diz o Senhor: “Se ouvires tudo o que eu te ordenar, e andares nos meus caminhos, e fizeres o que é reto perante mim, guardando os meus estatutos e os meus mandamentos, como fez Davi meu servo, eu serei contigo, e te edificarei uma casa estável, como edifiquei a Davi, e te darei Israel” (v.38). Antes mesmo de se tornar rei, Jeroboão já estava recebendo de Deus as mesmas promessas feitas a Davi e Salomão, com referência ao êxito real. O Senhor assegurou a bênção de sua companhia e a estabilidade do reino.
A fidelidade de Deus no cumprimento de todas as Suas promessas precisa ser o referencial para todo cristão, estimulando-o a manifestar fidelidade a Deus em todas as áreas de sua vida. A fidelidade se manifesta através da obediência a todos os mandamentos de Deus.
Muitos manifestam fidelidade apenas naquilo que lhes convém e com o que eles concordam. São cristãos que usam a sua consciência e não a Palavra de Deus como regra de fé e conduta, ou seja, são guiados pela consciência e não pela revelação bíblica. Há aqueles que dizem: “A minha consciência não me acusa, logo, eu estou certo e não tenho com que me preocupar”. É oportuno recordar as palavras do apóstolo Tiago, que disse: “Pois, qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos” (Tg 2.10).
Sobre as bênçãos da fidelidade, as Escrituras Sagradas ensinam: “O homem fiel será cumulado de bênçãos…”(Pv 28.20). Os que são chamados por Deus para o Seu Reino têm diante de si o desafio da fidelidade, pois, “…o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel” (I Co 4.2).
A maior bênção para aquele que é fiel ao Senhor está descrita em Mateus 25.21: “…Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei: entra no gozo do teu Senhor”.
Embora Deus abençoe maravilhosamente aqueles que lhe são fiéis, vale a pena lembrar que ser abençoado não significa ficar livre de dificuldades. É oportuno lembrar o exemplo do íntegro, reto, temente e fiel Jó, entre tantos outros exemplos do passado e do presente, que poderiam ser mencionados.
Por motivos políticos e de vaidade pessoal, o rei Jeroboão desviou-se do Senhor. Ele, cuja proclamação como rei foi algo dos planos de Deus, agora deixa Deus completamente fora de seus planos. Com medo de que o povo fosse a Jerusalém para adorar ao Senhor e com isso voltasse para o reino de Judá, decidiu estabelecer no seu reino o culto idólatra, convidando o povo para adorar diante dos bezerros de ouro (I Rs 12.26-33). O culto idólatra permaneceu até à queda do reino.
Jeroboão designou homens sem qualquer qualificação para serem sacerdotes. A quem desejasse ele dava a investidura para se tornar sacerdote dos lugares altos. Não eram homens da linhagem de Levi, conforme Deus havia determinado (I Rs 12.31; 13.33-34). Assim, Jeroboão conduziu o povo ao pecado.
Por culpa de Jeroboão, todo o Israel caiu em pecado. Ele, que começou defendendo os direitos e as causas justas do povo, tornou-se responsável pelos erros religiosos de todos os moradores de Israel.
Aqueles que lideram, presidem, ensinam etc., precisam vigiar a sua conduta e observar os seus caminhos, pois, muitos são os que seguem o seu exemplo e os tomam como referencial para suas vidas. Assim, é preciso tomar todo cuidado para não levar outros ao erro. O escritor de Eclesiastes afirma que o erro dos que governam é um grande mal presente na terra (Ec 10.5).
Um exemplo notável de alguém que estava plenamente convicto de suas responsabilidades pode ser encontrado no apóstolo Paulo. Ele afirmou: “Sede meus imitadores, como eu sou de Cristo” (I Co 11.1). Quantos de nós podemos fazer tal afirmação?
O apóstolo Pedro adverte quanto ao risco de se cair da firmeza devido à influência errônea dos insubordinados (II Pe 3.17). Judas, o escritor da epístola, declarou que muitos se precipitaram no erro de Balaão (Jd 11).
O triste caminho de Jeroboão, seguido por seus sucessores, trouxe calamidade a ele e ao reino de Israel. A sua infidelidade custou-lhe a vida do filho Abias (I Rs 14.1-20). E curioso observar que Jeroboão era alguém bem intencionado, pois deu o nome de Abias ao seu filho, que quer dizer: “Deus é meu pai”. Só que as atitudes de Jeroboão revelam que ele rapidamente esqueceu-se de Deus como Pai e viveu vida de rebeldia diante do Senhor.
A Bíblia Vida Nova, comentando o versículo 11 do capítulo 14, declara: “A maldição sobre a casa de Jeroboão foi completa, pois considerava-se uma calamidade moral, o não receber, na morte, os devidos funerais (Jr 16.6)”.
Se, por um lado, Deus abençoa àqueles que lhe são fiéis, por outro, Ele traz o castigo e a merecida punição pela desobediência. Foi o que aconteceu com o reino de Israel que, induzido por Jeroboão, afastou-se do Senhor.
Muitos são aqueles que estão pagando um alto preço por sua infidelidade a Deus. Se as conseqüências não são imediatas ou se Não acontecem nesta vida, todos podem estar certos de que um dia a infidelidade será manifestada para vergonha e tristeza do infiel. Eles ouvirão de Jesus a sentença: “…servo mau e negligente…lançai-o para fora nas trevas. Ali haverá choro e ranger de dentes” (Mt 25.29-30).
O TRISTE FIM DE UM BOM COMEÇO
Jeroboão foi colocado pelo próprio Deus como rei de Israel. O Senhor prometeu abençoar-lhe, mas ele tornou-se um mau exemplo para todo o reino e pagou um preço muito alto por ter se afastado de Deus.
1. O AMBIENTE HISTORICO
A esta divisão de poder deu-se o nome de “reino de Israel”, ou “reino das dez tribos”. A primeira capital foi Siquém e depois Samaria.
Jeroboão, a fim de impedir que seu povo fosse a Jerusalém, no reino do sul, para prestar culto a Deus, fez estabelecer no seu reino o culto idólatra com altares em Betei, no extremo sul, e em Dã, no extremo norte (I Rs 12.25-33). Jeroboão levou o povo à adoração de um ídolo, que simbolizava Deus sob a forma de bezerro.
Ele reinou 22 anos em Israel (I Rs 14.20).
A Bíblia fala de Jeroboão II, filho de Jeoás, rei de Israel, que o sucedeu no trono (II Rs 14.23-29). No entanto, o presente estudo discorre sobre Jeroboão, filho de Nebate.
Observando a trajetória deste rei de Israel, podemos destacar as seguintes lições:
2. AS BÊNÇÃOS DA PROSPERIDADE
A fidelidade de Deus no cumprimento de todas as Suas promessas precisa ser o referencial para todo cristão, estimulando-o a manifestar fidelidade a Deus em todas as áreas de sua vida. A fidelidade se manifesta através da obediência a todos os mandamentos de Deus.
Muitos manifestam fidelidade apenas naquilo que lhes convém e com o que eles concordam. São cristãos que usam a sua consciência e não a Palavra de Deus como regra de fé e conduta, ou seja, são guiados pela consciência e não pela revelação bíblica. Há aqueles que dizem: “A minha consciência não me acusa, logo, eu estou certo e não tenho com que me preocupar”. É oportuno recordar as palavras do apóstolo Tiago, que disse: “Pois, qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos” (Tg 2.10).
Sobre as bênçãos da fidelidade, as Escrituras Sagradas ensinam: “O homem fiel será cumulado de bênçãos…”(Pv 28.20). Os que são chamados por Deus para o Seu Reino têm diante de si o desafio da fidelidade, pois, “…o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel” (I Co 4.2).
A maior bênção para aquele que é fiel ao Senhor está descrita em Mateus 25.21: “…Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei: entra no gozo do teu Senhor”.
Embora Deus abençoe maravilhosamente aqueles que lhe são fiéis, vale a pena lembrar que ser abençoado não significa ficar livre de dificuldades. É oportuno lembrar o exemplo do íntegro, reto, temente e fiel Jó, entre tantos outros exemplos do passado e do presente, que poderiam ser mencionados.
3. AS RESPONSABILIDADES DOS QUE LIDERAM
Jeroboão designou homens sem qualquer qualificação para serem sacerdotes. A quem desejasse ele dava a investidura para se tornar sacerdote dos lugares altos. Não eram homens da linhagem de Levi, conforme Deus havia determinado (I Rs 12.31; 13.33-34). Assim, Jeroboão conduziu o povo ao pecado.
Por culpa de Jeroboão, todo o Israel caiu em pecado. Ele, que começou defendendo os direitos e as causas justas do povo, tornou-se responsável pelos erros religiosos de todos os moradores de Israel.
Aqueles que lideram, presidem, ensinam etc., precisam vigiar a sua conduta e observar os seus caminhos, pois, muitos são os que seguem o seu exemplo e os tomam como referencial para suas vidas. Assim, é preciso tomar todo cuidado para não levar outros ao erro. O escritor de Eclesiastes afirma que o erro dos que governam é um grande mal presente na terra (Ec 10.5).
Um exemplo notável de alguém que estava plenamente convicto de suas responsabilidades pode ser encontrado no apóstolo Paulo. Ele afirmou: “Sede meus imitadores, como eu sou de Cristo” (I Co 11.1). Quantos de nós podemos fazer tal afirmação?
O apóstolo Pedro adverte quanto ao risco de se cair da firmeza devido à influência errônea dos insubordinados (II Pe 3.17). Judas, o escritor da epístola, declarou que muitos se precipitaram no erro de Balaão (Jd 11).
4. O PREÇO DA INFIDELIDADE
A Bíblia Vida Nova, comentando o versículo 11 do capítulo 14, declara: “A maldição sobre a casa de Jeroboão foi completa, pois considerava-se uma calamidade moral, o não receber, na morte, os devidos funerais (Jr 16.6)”.
Se, por um lado, Deus abençoa àqueles que lhe são fiéis, por outro, Ele traz o castigo e a merecida punição pela desobediência. Foi o que aconteceu com o reino de Israel que, induzido por Jeroboão, afastou-se do Senhor.
Muitos são aqueles que estão pagando um alto preço por sua infidelidade a Deus. Se as conseqüências não são imediatas ou se Não acontecem nesta vida, todos podem estar certos de que um dia a infidelidade será manifestada para vergonha e tristeza do infiel. Eles ouvirão de Jesus a sentença: “…servo mau e negligente…lançai-o para fora nas trevas. Ali haverá choro e ranger de dentes” (Mt 25.29-30).
FONTES DE PESQUISA
https://www.estudosgospel.com.br/artigo-evangelico-reflexao-poesia-gospel-herois-da-fe/jeroboao-o-triste-fim-de-um-bom-comeco.html
https://www.estudosgospel.com.br/estudo-biblico-evangelico-diversos/jeroboao-o-lider-que-seguiu-o-seu-proprio-caminho.html
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