Lição 06 - O Extraordinário Avanço da Igreja
"Louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à Igreja aqueles que se haviam de se salvar" - Atos 2.47
Texto Bíblico Básico: Atos 6.7,8; Atos 8.4-8,14,15; Atos 11.19,21
FATORES QUE LEVARAM AO CRESCIMENTO
Estudando o livro de Atos, encontramos a Igreja em início de jornada. Perfeitamente equipada para atravessar os séculos, tal como um viajante que se prepara para uma grande jornada com todos seus suprimentos e equipamentos na bagagem. A atividade da Igreja era intensa, muitas pessoas se convertiam ao Senhor, eram curadas e libertas. Isso nos leva a pensar sobre o que havia de especial naqueles irmãos. O que tornava a igreja daquela época tão eficiente e poderosa? É certo que todos estavam cheios do Espírito Santo, mas será que havia algo que permitia ao Espírito agir e operar com mais eficácia através deles?
Atos 2:42-43 e perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor, e muitos prodígios e sinais eram feitos pelos apóstolos.
Dentre as características de nossos primeiros irmãos, o texto acima nos apresenta 5 principais, que cada um deles tinha e que todos nós deveríamos ter também. Quatro delas são caracterizadas pela palavra “perseveravam” (proskarterontes em grego), que traz o sentido de ser persistente, empregar tempo e atenção:
Perseveravam na doutrina dos apóstolos: doutrina significa ensino. Essa foi uma marca do ministério de Jesus com Mestre e, depois dele, os apóstolos continuaram a fundamentar a Igreja segundo o que receberam. Um resumo da doutrina de Jesus pode ser visto nos capítulos 5 a 7 de Mateus, trecho que mostra cimo deve ser a vida de uma pessoa no reino de Deus. Os ensinamentos de Jesus alicerçavam a doutrina dos apóstolos e formavam a base para a vida dos discípulos. Esse é o fundamento dos apóstolos e profetas sobre o qual a igreja é edificada, conforme Ef 2:19-20. É necessário que a Igreja se mantenha nesse fundamento para que não se desvie e perca a sua essência.
Perseveravam na comunhão: a comunhão cristã significa partilhar com outros irmãos a nossa união com Cristo. É muito mais do que estar juntos. É viver ligados a um mesmo corpo, sob o comando de um mesmo Senhor. Perseverar na comunhão é se empenhar em desenvolver relacionamentos com irmãos na fé para serviço e edificação. Nem todo ajuntamento é comunhão, mas se abrirmos espaço para o Espírito Santo, para a edificação, para repartimos algo de Deus, estaremos perseverando na comunhão. (1Jo1:3)
Perseveravam no partir do pão: embora o texto não deixe claro se esse “partir do pão” se referia a ceia do Senhor ou as refeições, acredita-se que a Igreja seguia as orientações de Jesus em sua última ceia e repartia o pão e o vinho sempre que se reunia, mesmo em ocasiões singelas como uma simples refeição. Essa prática trazia à memória a obra de Jesus e a esperança do seu retorno, reavivando a fé na obra de Cristo, no seu grande amor, na sua morte e na sua ressurreição. Tal como aconteceu com os no caminho de Emaús (Lc24:30-32), isso era uma fonte de grande esperança para a Igreja.
Perseveravam nas orações: as orações eram as armas mais poderosas da Igreja. Mais do que orar para que Deus abençoasse isso ou aquilo, a Igreja orava para o avanço do Reino com poder espiritual. As mãos de Deus se moviam acompanhando as orações da Igreja, trazendo livramentos, direção e concedendo poder. Como resultado das orações, muitas pessoas se convertiam e muitos sinais eram feitos palas mãos dos apóstolos. Isso mostra que havia uma profunda dependência de Deus e que nada era feito sem oração.
Em cada um havia temor a Deus: a realidade da presença de Deus entre eles sinalizava a cada um que tivesse cuidado e se portasse com honra e respeito, pois Deus é zeloso, santo e não tolera o pecado.
Essas cinco colunas representavam a força da Igreja primitiva em sua missão de levar a fé em Cristo até os confins da terra. No entanto, eles não estão restritos ao tempo e época da Igreja original. Se aplicarmos esses princípios em nossas vidas e em nossas comunidades, certamente veremos surgir o povo forte e santo que que o Senhor deseja para avançar com sua obra.
A GRANDE COMISSÃO
Mateus 28:19-20 descreve o que passou a ser chamado de “A Grande Comissão”: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”. Jesus deu esse comando aos Apóstolos logo depois de ascender aos céus. Esse comando praticamente resume o que Jesus esperava que os Apóstolos, e os Seus seguidores depois dos Apóstolos, fizessem em Sua ausência.
É interessante notar que no grego original, os únicos comandos específicos em Mateus 28:19-20 são: "ide" e "fazei discípulos". A Grande Comissão nos instrui a fazer discípulos enquanto viajamos pelo mundo e enquanto realizamos nossas atividades diárias. Como devemos fazer discípulos? Ao batizá-los e ensiná-los tudo que Jesus comandou. "Ide" e "fazei discípulos" são os comandos da Grande Comissão. "Batizando" e "ensinando" são a forma que devemos usar para executar o aspecto de "fazer discípulos" da Grande Comissão.
Muitos enxergam Atos 1:8 como parte da Grande Comissão também: "Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samária, e até os confins da terra." A Grande Comissão é capacitada pelo poder do Espírito Santo. Devemos ser testemunhas de Cristo, realizando a Grande Comissão em nossas cidades (Jerusalém), em nossos estados e países (Judéia e Samária) e qualquer lugar aonde Deus nos enviar (os confins da terra).
É interessante notar que no grego original, os únicos comandos específicos em Mateus 28:19-20 são: "ide" e "fazei discípulos". A Grande Comissão nos instrui a fazer discípulos enquanto viajamos pelo mundo e enquanto realizamos nossas atividades diárias. Como devemos fazer discípulos? Ao batizá-los e ensiná-los tudo que Jesus comandou. "Ide" e "fazei discípulos" são os comandos da Grande Comissão. "Batizando" e "ensinando" são a forma que devemos usar para executar o aspecto de "fazer discípulos" da Grande Comissão.
Muitos enxergam Atos 1:8 como parte da Grande Comissão também: "Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samária, e até os confins da terra." A Grande Comissão é capacitada pelo poder do Espírito Santo. Devemos ser testemunhas de Cristo, realizando a Grande Comissão em nossas cidades (Jerusalém), em nossos estados e países (Judéia e Samária) e qualquer lugar aonde Deus nos enviar (os confins da terra).
“Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda criatura”
Há três elementos desta comissão que podemos destacar: o ato (pregar), seu assunto (o Evangelho) e seu alcance (todo o mundo e toda criatura).
a) O ato (pregai). O verbo que é usado aqui pelo Senhor quer dizer, literalmente, “proclamar como um arauto” (o dicionário de Thayer acrescenta: “sempre com uma sugestão de formalidade, solenidade e autoridade que exigem atenção e obediência”). Em tempos antigos, o arauto era um funcionário escolhido pelas autoridades para transmitir ao povo comunicados importantes. Vestido com vestes oficiais, ele lia, em voz alta e em locais públicos, aquilo que o governante lhe havia entregado para declarar. Ele não tinha a função de explicar o porquê daquela mensagem, nem exortar os ouvintes a obedecê-la — a sua responsabilidade era apenas proclamá-la.
“Pregar” não é dialogar, nem discutir, nem ensinar por métodos indutivos, mas é declarar, anunciar, dar um recado. Veja a diferença apresentada por Paulo em Gl 2:2: “E subi por uma revelação, e lhes expus o evangelho, que prego entre os gentios” (Gl 2:2). Aos irmãos ele “expôs” aquilo que “pregava” entre os gentios — “expor” e “pregar” não são sinônimos.
Irmãos, a pregação é o método escolhido por Deus para salvar pecadores (I Co 1:21). É claro que Ele também salva usando o Evangelho exposto de outras formas (como a conversa particular entre Filipe e o eunuco, por exemplo) — mas tanto I Co 1:21, quanto a comissão do Senhor, enfatizam a importância de se pregar o Evangelho! Há uma solenidade e autoridade associadas à pregação que faltam em outras formas de apresentar esta mensagem gloriosa, e toda igreja local deve dar importância à pregação. Os salvos podem (e devem) proclamar o Evangelho de todas as formas ao seu alcance: distribuindo folhetos, conversando em particular com aqueles que mostram interesse, etc., mas nunca em detrimento da pregação pública do Evangelho. Em outras palavras, nunca falte de uma reunião onde o Evangelho será pregado publicamente, para distribuir folhetos, ou fazer um estudo, ou algo semelhante. Como igreja local, devemos dar prioridade à pregação do Evangelho, com reuniões semanais para este fim, e, sempre que possível, séries de reuniões de evangelização.
Num dia em que muitas igrejas estão preocupadas em tornar o Evangelho mais acessível, menos formal e solene, que nós possamos entender que a solenidade da pregação é enfatizada na comissão do Senhor Jesus Cristo.
b) O assunto (o Evangelho). É importante pregar; mas é fundamental pregar o Evangelho, não qualquer outra coisa! Temos um resumo do Evangelho em I Co 15:1:4: “Também vos notifico, irmãos, o Evangelho … Que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras”. Resumidamente, portanto, podemos afirmar que toda pregação do Evangelho irá apresentar a razão da morte de Cristo (Ele morreu por nossos pecados) e o resultado da morte de Cristo (Ele ressuscitou ao terceiro dia). É necessário mostrar que o pecado é tão grave que exigiu a morte do próprio Filho de Deus, e que a morte de Cristo é o sacrifício eficaz e suficiente para a nossa salvação (a ressurreição é a prova da eficácia da Sua morte, At 17:31). Como diz Rm 4:25, o Senhor Jesus Cristo “por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação”.
É assim que pregamos? Ou gastamos a reunião inteira exortando o pecador quanto à brevidade da vida, quanto à necessidade de crer, mas não apresentamos Cristo crucificado como o meio de salvação? Podemos dizer, como Paulo: “Nós pregamos a Cristo crucificado”?
Vamos pregar, e pregar o Evangelho!
c) O alcance (todo o mundo, toda a criatura). Duas expressões semelhantes que mostram a abrangência da pregação do Evangelho. Em todo lugar aonde formos, e para qualquer pessoa com quem nos encontrarmos, devemos pregar.
Isto não quer dizer que cada um dos salvos precisa ir, literalmente, ao mundo inteiro e pregar, literalmente, a toda criatura — isto seria impossível. Mas devemos entender estas palavras como um alerta para não fazermos nenhuma discriminação. Não pode existir um lugar do mundo, do qual eu diga (ou pense): “Lá eu não quero ir pregar”, e não deve existir nenhum tipo de pessoa do qual eu diga (ou pense): “Para ele eu não quero pregar”. Todas as nações precisam do Evangelho, e todo tipo de pessoas dentro destas nações precisa do Evangelho. Seja rico ou pobre, religioso ou ateu, honesto ou criminoso, honrável ou imundo, devemos estar dispostos a pregar a todos.
Portanto, devemos pregar (com toda a solenidade e autoridade que esta palavra indica) o Evangelho (as boas novas da morte e ressurreição de Cristo) a todos (sem qualquer discriminação).
A PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO EM ATOS DOS APÓSTOLOS
Jesus Enviou os Apóstolos ao Mundo com a boa-nova da salvação
A missão de Jesus na Terra encerrou uns 40 dias depois da sua ressurreição (Atos 1:3). Seu trabalho com os apóstolos havia iniciado mais de três anos antes disso. Mas o trabalho deles estava apenas começando. Jesus lhes deu uma missão que faria valer para o mundo a vida e a morte do Messias. Ele deu aos apóstolos a responsabilidade de levar a palavra do evangelho ao mundo.
Preparações para o Trabalho (Atos 1:4-9)
Nos últimos dias de suas orientações para os apóstolos, Jesus lhes falou para esperarem em Jerusalém para receber o batismo com o Espírito Santo (Atos 1:4-5). Ele, também, descreveu as principais etapas da missão que lhes deu de pregar o evangelho ao mundo: "sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra" (Atos 1:8).
A Incumbência dos Apóstolos (Mateus 28:18-20; Marcos 16:15-18)
Mateus e Marcos relatam conversas entre Jesus e os apóstolos neste mesmo período, oferecendo mais detalhes sobre a tarefa que Jesus deu a estes servos.
Conforme o relato de Marcos, Jesus lhes disse: "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado" (Marcos 16:15-16).
Mateus deixou este relato das instruções de Jesus: "Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho ordenado" (Mateus 28:18-20a).
Observamos nestes trechos:
Eles Foram Fiéis nesta Missão
A sequência falada por Jesus em Atos 1:8 (Jerusalém Judeia Samaria Confins da Terra) serve para esboçar o trabalho dos seus discípulos durante as décadas seguintes. Eles começaram a pregar em Jerusalém e Judeia (Atos 2 a 7), levaram a palavra à Samaria (Atos 8) e, depois, aos confins da terra (Atos 9 a 28). A dedicação desta turma de convertidos foi tanta que Paulo afirmou, uns 30 anos depois da morte de Jesus, que o evangelho "foi pregada a toda criatura debaixo do céu" (Colossenses 1:23). É claro que o mundo naquela época tinha menos habitantes do que hoje, mas mesmo assim este comentário é impressionante. Sem veículos motorizados, sem rádio, sem telefone, sem televisão e sem a Internet, eles levaram a mensagem da cruz ao mundo inteiro em uma geração! Se os cristãos da nossa geração não conseguirem a mesma coisa, é porque falta algo que os cristãos primitivos, obviamente, possuíam: a dedicação e determinação de honrar o Rei Jesus Cristo!
Implicações para os Dias de Hoje
Devemos obedecer ao evangelho (Marcos 16:16; Mateus 28:19-20). Sem crer em Jesus, não há esperança (Atos 4:12). Sem o arrependimento dos nossos pecados, não há perdão (Atos 2:38). Sem o batismo, não há remissão dos pecados e não alcançamos a salvação (Atos 2:38; Marcos 16:16). E sem o compromisso de obediência total, não somos discípulos de Cristo (Mateus 28:20) Devemos divulgar a mesma mensagem que eles pregaram no primeiro século. O evangelho é único para todos (Atos 17:30; Romanos 1:16; Hebreus 2:3). Nós devemos repassar o que aprendemos da vontade de Deus (2 Timóteo 2:2).
Desafios Práticos neste Dever
Quando olhamos para a seriedade do trabalho e a dedicação dos trabalhadores na igreja primitiva, percebemos a importância de nos entregarmos ao serviço de Deus hoje em dia. Mas o "cristianismo" praticado por muitos, hoje, é uma religião branda e culta demais para provocar uma revolução parecida com o impacto do evangelho no primeiro século. Sem dúvida, muitos fatores têm contribuído a esta tendência de diluir a fé e tornar inofensiva a mensagem que transtornou o mundo 20 séculos atrás (Atos 17:6). Nunca vamos identificar todos os fatores, muito menos convencer todos da importância de mudar radicalmente a direção das suas vidas, mas podemos usar a base das orientações que Jesus deu aos apóstolos para ver alguns dos perigos que enfrentamos atualmente. Considere estes três:
(1) O perigo da negligência e da preguiça. Um dos maiores problemas entre muitos que se consideram seguidores de Cristo não é uma decisão deliberada de abandonar o Senhor, e sim uma atitude de negligência. É muito fácil se envolver com coisas desta vida - coisas que não são, necessariamente, erradas por si - até ao ponto de negligenciar as coisas que realmente têm importância. Jesus avisou sobre o perigo dos "cuidados do mundo e a fascinação das riquezas"sufocarem a palavra (Mateus 13:22). Será que nós andamos ocupados demais para servir ao Senhor?
(2) A falta de distinção entre o certo e o errado. A sociedade moderna se tornou educada demais para abraçar conceitos de certo e errado, verdadeiro e falso, e valores absolutos de moralidade e ética. Enfrentamos uma pressão constante para sermos politicamente corretos e tolerantes de todo tipo de aberração. No contexto religioso, muitos demonstram um espírito ecumênico que nega a necessidade de ensinar e desafiar as pessoas a tomarem decisões difíceis e de fazer mudanças radicais.
(3) As distorções de doutrinas diluídas. Muitos procuram facilitar o caminho para o Senhor, ignorando a ênfase bíblica no arrependimento (Lucas 13:3; Atos 2:38). Outros, apesar das palavras claras de Jesus, seguem sua lógica distorcida para negar a necessidade do batismo (Marcos 16:16; Atos 2:38; 22:16). E alguns oferecem a falsa segurança de doutrinas que negam a possibilidade do cristão abandonar a sua fé e perder a sua salvação (leia 2 Pedro 2:20-22).
O Desafio Atual
Os apóstolos foram fiéis em cumprir a missão que Jesus lhes deu. Hoje, temos o privilégio de divulgar a mesma mensagem. Vamos ser fiéis e dedicados neste trabalho!
FONTES DE PESQUISA
https://portugues.logos.com/2014/11/10/a-forca-da-igreja-primitiva/
https://www.gotquestions.org/Portugues/Grande-Comissao.html
http://sadoutrina.com/artigos/97-comissao.html
https://www.estudosdabiblia.net/d187.htm
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