Galera de Cristo 2 - A Base das Redes Sociais
"Se alguém não cuida dos seus parentes, e especialmente dos de sua própria família, negou a fé e é pior que um descrente" - I Timóteo 5.8
A IMPORTÂNCIA DAS FAMÍLIAS PARA A SOCIEDADE
A família é um bem para a sociedade, primeiro, porque é o centro onde nascem e crescem os futuros membros da sociedade. As crianças nascem numa família e, ao nascer, fazem parte da família. É no seio da família que recebem a educação a que têm direito. A família é o primeiro laço de transmissão da cultura. Este papel é insubstituível: o ser humano nasce e cresce no seio de uma família; constrói a sua identidade no seio de uma rede de laços de parentesco. Estamos convencidos (mesmo que esta evidência não seja fácil de demonstrar) que um mundo sem família, em que as crianças seriam geradas em máquinas, sem pais, para de seguida se juntarem, seria muito grave para a existência da humanidade.
A família é um bem para a sociedade porque oferece a base afetiva em que se constrói a personalidade. É preciso ser amado, encorajado, para adquirir a confiança suficiente para poder autorrealizar-se como pessoa, tornar-se pessoa ativa e participativa na vida da sociedade. Quando nascemos, temos necessidade de afeto. É deste modo que adquirimos a força interior necessária para viver, para construir, para resistir às adversidades, ultrapassar obstáculos, realizar os projetos.
A família é um bem para a sociedade porque o laço familiar é a primeira experiência de laço social. Certamente, é preciso distinguir família e sociedade. Não se podem reduzir uma à outra. Relativamente a qualquer outro laço, o laço familiar é o primeiro, singular, inalienável e insubstituível. A sociedade não tem vocação para se tornar uma grande família, nem a família para se diluir na sociedade. No entanto, distinguir não significa opor. É na família que se faz a primeira aprendizagem da vida em sociedade. A sociedade, por sua vez, apoia as famílias. Não será preciso alargar o fosso entre as relações sociais conflituosas (nomeadamente profissionais), onde a pessoa não é considerada por si mesma, e as relações familiares meramente afetivas. Por um lado, devemos trabalhar para que as relações sociais possam progredir no sentido da fraternidade, do reconhecimento mútuo das pessoas, do respeito pela sua dignidade. Por outro lado, devemos cuidar para que as nossas famílias estejam abertas ao outro e ao mundo, e que orientem os seus filhos em relação ao futuro.
A família é um bem para a sociedade por causa da solidariedade familiar. Sabemos qual o papel importante que tem a família em caso de problemas no trabalho, na saúde, ou ainda para vir ajudar os pais que têm atividade profissional, ou para apoiar as pessoas mais velhas (na sociedade portuguesa a geração dos "avós" muitas vezes, devido à crise económica, tem a seu cargo os filhos e os netos).
Por fim, a família é um bem para a sociedade porque é um bem para o ser humano. É o berço do homem, o lugar onde é amado por si mesmo, graciosamente, desinteressadamente, em que é reconhecido na sua singularidade e unicidade. É o domínio privilegiado da gratuidade e do dom, da aliança e da comunhão, que são os valores próprios da pessoa. Uma família onde estes valores se vivem, pelo menos se tentam viver, insere-se ativamente na sociedade e contribui para a sua humanização, no sentido de orientar para a realização desejada por Deus: unir os homens, num só corpo.
É certo que nem sempre é assim. Não há famílias perfeitas. Não há educação que não apresente falhas nem que não deixe marcas. Um amor que una, sem lei que separe, pode gerar personalidades indefesas perante os desafios da existência; a maior intimidade pode ser ocasião para a maior violência. Mas não são estas falhas que destroem a ideia principal: a família é uma realidade humana original essencial tanto para o bem da pessoa como para o bem comum da sociedade.
AS CONSEQUÊNCIAS DE UMA SOCIEDADE SEM BASE FAMILIAR
A família é considerada a mais importante células de todos os grupos sociais, pois é através dela que aprendemos a perceber o mundo e a nos situarmos nele. É através da família que formamos nossa entidade social, a base do processo da socialização. Boa educação e exemplo dentro de casa garante uma base mais sólida e segura no contato com as adversidades culturais e sociais, características do período de amadurecimento. A ausência familiar gera graves conseqüências na formação, alimentando valores egocêntricos, que levam os mais jovens ao mundo do vício e das futilidades. Desde o início do processo de industrialização, a sociedade vem passando por transformações que resultam em uma postura cada vez mais individualista por parte da maioria da população jovem. Com o passar dos anos o ingresso da mulher no mercado de trabalho se fez mais e mais necessário para a maioria das famílias, diminuindo assim, o tempo disponível para a dedicação aos filhos daquela que, antes, só se dedicava quase que exclusivamente à formação das crianças. O educador Antônio Carlos Gomes da Costa, um dos idealizadores do Estatuto da Criança e do Adolescente no Brasil, declara que a partir do momento em que as crianças ficam soltas na comunidade e entregues às diversões eletrônicas, há uma perda de referência em relação aos valores considerados importantes para o desenvolvimento de uma base sólida. Porém, segundo ele, não basta apenas estar presente, é preciso saber educar de forma correta.“O problema, a meu ver, não é o tempo que os pais passam com os filhos. O desafio está na qualidade dessa convivência, que deve ser marcada por um forte componente de presença educativa”, diz Costa. O educador ainda afirma que, no Brasil, a ausência dos pais na formação dos filhos é algo recorrente.“Existem muitos educadores familiares que não são pais biológicos das crianças sob sua responsabilidade”,revela. Em países de primeiro mundo como os Estados Unidos, há aqueles que argumentam que com a vida agitada com uma jornada de trabalho exaustiva fica impossível acompanhar os filhos de perto em suas atividades diárias. É bem verdade que temos a obrigação de prover um teto seguro, comida, roupas, educação, etc, a nossas crianças. Más não se deixe enganar: a educação espiritual e a convivência social da família uns com os outros é igualmente importante para a vida dos filhos. Mesmo famílias com somente um dos pais podem elaborar uma maneira de se suprir todas essas necessidades. Nunca nos esqueçamos de que a sociedade de amanha é formada dentro de nossos lares, e que somos responsáveis por seu sucesso ou fracasso. Só a família pode nos auxiliar nos momentos mais difíceis e inesperados de nossas vidas, e sem o apoio da mesma ficamos sem base para seguir adiante dos obstáculos. Família é um projeto de Deus. Ele foi o seu criador. E nós temos a obrigação de cooperarmos com Ele na sua preservação.
A relação da família sempre teve grande importância no desenvolvimento da sociedade. O núcleo familiar, pais e filhos, é responsável pela forma como veremos o mundo no futuro. A escola tem o objetivo de difundir conhecimento e não de educar, dar limites ou moralidade.Não podemos permitir que a influência da família na sociedade seja desvalorizada, ela é quem define nossos princípios, o que entendemos por certo e errado e, principalmente, como nos relacionaremos com os integrantes de outras famílias. É a partir da nossa casa que aprendemos como administrar os nossos sentimentos e tudo isso contribui completamente como será o comportamento da sociedade futuramente.SEGREDOS PARA MANTER A FAMÍLIA ESTRUTURADA
1. Deixe Jesus ser o Senhor de sua família. Muitas famílias já receberam Jesus como Salvador, mas não permitiram a Ele ser o Senhor delas. O principal segredo para manter o lar estruturado é ceder a Cristo o senhorio da família.
2. Vença a indecisão. A história de Rute traz um ensinamento precioso em relação à tomada de decisão. Depois que resolveu seguir sua sogra, Rute não deu lugar à dúvida em seu coração. Ela foi até o fim em seu propósito, e o Senhor a honrou. Quando vencemos a indecisão, provamos ao Senhor que confiamos plenamente nele para cuidar das necessidades de nossa família.
3. Reaja a circunstâncias difíceis. Não fique parado esperando a solução para os problemas de sua família. Reaja! Busque a direção do Senhor, ore, jejue, leia a Bíblia. Rute não ficou lamentando-se em casa. Ela passou a trabalhar, indo ao campo para apanhar espigas, e proveu o seu sustento e de sua sogra (Rt 2.2). Depois disso, Deus trouxe a resposta que a família delas precisava.
4. Cuide dos seus. O cuidado de Rute com sua sogra e o cuidado de Boaz com a família de seu parente falecido nos inspiram e ensinam como devemos agir socialmente. Esse cuidado com a família é recomendado pelo apóstolo Paulo em sua primeira carta a Timóteo, na qual somos orientados a colocar em prática a compaixão e a misericórdia em favor dos nossos familiares, retribuindo o bem recebido de nossos pais, avós e parentes (1 Tm 5.4,8)
http://www.ciabrasilatlanta.com/index.php?option=com_content&view=article&id=340:reflexao--a-importancia-da-familia-na-sociedade&catid=29:reflexao&Itemid=8
http://esperanca.com.br/2016/09/05/segredos-para-manter-a-familia-estruturada/
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