Lição 12 - A Extensão da Nova Aliança
"Disse- lhes pois Jesus: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós" - João 20.21
Texto Bíblico Básico: Mateus 9.1-8; Lucas 10.8,9
O CONCEITO DE REDENÇÃO
Todo mundo precisa de redenção. Nossa condição natural era caracterizada por culpa: “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus.” A redenção de Cristo nos libertou dessa culpa: “sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus” (Romanos 3:23-24). Os privilégios de redenção incluem vida eterna (Apocalipse 5:9-10), perdão dos pecados (Efésios 1:7), justiça (Romanos 5:17), liberdade da maldição do pecado (Gálatas 3:13), adoção à família de Deus (Gálatas 4:5), libertação da escravidão do pecado (Tito 2:14; 1 Pedro 1:14-18), paz com Deus (Colossenses 1:18-20) e a habitação do Espírito Santo na vida do Cristão (1 Coríntios 6:19-20). Ser redimido, então, é ser perdoado, santo, justificado, abençoado, livre, adotado e reconciliado. Veja também Salmos 130:7-8; Lucas 2:38 e Atos 20:28. A palavra redimir significa “comprar os direitos”. O termo era usado especificamente em referência à compra da liberdade de um escravo. A aplicação desse termo à morte de Cristo na cruz é bem notável. Se somos “redimidos”, então a nossa condição anterior era uma de escravidão. Deus comprou nossa liberdade, e não somos mais escravos do pecado ou da lei do Velho Testamento. Esse uso metafórico de redenção é o ensinamento de Gálatas 3:13 e 4:5. Relacionada ao conceito Cristão de redenção é a palavra resgate. Jesus pagou o preço da nossa liberação do pecado (Mateus 20:28; 1 Timóteo 2:6). Sua morte foi uma troca por nossa vida. Na verdade, a Bíblia deixa bem claro que redenção só é possível “pelo sangue” (quer dizer, por Sua morte), Colossenses 1:14.
As ruas do céu vão estar cheias de antigos prisioneiros que, não por nenhum mérito próprio, encontram-se perdoados e livres. Os escravos do pecado se tornam santos. Não é de se estranhar que eles cantam uma nova canção – uma canção de louvor ao Redentor que foi morto (Apocalipse 5:9). Éramos escravos do pecado, condenados à separação eterna de Deus. Jesus pagou o preço para nos redimir, resultando em nossa liberdade da escravidão do pecado, e nosso resgate das consequências eternas do pecado.
A AMPLITUDE DA GRAÇA DE DEUS
Decifrar a graça, como um todo, é um grande desafio, desde seu conceito até o seu alcance, sua força e seus aparentes dilemas. Por outro lado, é maravilhoso perceber como Deus nos ama inefavelmente. Isso é graça. Um favor imerecido da parte de Deus, que permite ao homem existir (comum) e, por outro lado, abre-nos o caminho para nos relacionarmos com Ele (especial). a Graça é um presente inefável, que justifica o injustificável, que salva o odioso, que perdoa o imperdoável e dá vida ao moribundo. Jesus é a graça de Deus! “Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens”(Tt 2.11). O conceito e os contornos sobre a graça de Deus são, realmente, muito importantes, pois ela é a base da nossa salvação: “Pela graça sois salvos…” (Ef 2.8). A graça é uma peculiaridade do Cristianismo. Não existe em nenhum outro credo religioso. Somente com o sacrifício do Redentor é possível justificar o homem, sem antes matá-lo. A graça de Deus nos salva da morte, nos livra do pecado, e nos confere a condição de servos de Deus, assumindo a nossa fraqueza.
Definição: Graça é concessão de bondade a alguém que não tinha direito. (Favor imerecido) “Nós não tínhamos direito à vida eterna, mas Deus através de seu filho Jesus, nos concedeu.” No grego é charis. A palavra traduzida por “graça” envolve muitos sentidos. Significa graciosidade, atrativos, favor, cuidados ou ajuda graciosa, boa vontade (ver Atos 11:2; Rom. 3.24 e Gál. 1:15), saudação nas cartas, bênção expressa no fim das mesmas ou o desejo de bem-estar acerca dos leitores dessas cartas. Isso ocorre em todas as epístolas de Paulo, aparecendo ali os significados de aplicação prática da boa vontade, favor, dom gracioso, bênção graciosa (ver II Cor. 8:4,6 e 19); favor divino e gratuito. Deus é o Deus de toda a graça (ver I Ped. 5:10; I Cor. 1:4 e II Cor. 4:15) pelo que esse vocábulo também indica os efeitos produzidos pelo modo gracioso como Deus trata com os homens e também o sentimento de gratidão.
A Graça de Deus: Paulo declarou firmemente que graça é dada por Deus (cp. Rm 15.15; ICo 1.3; 3.10; 15.10, etc.), e de forma alguma insuficiente (Rm 3.24; 5.20; 2Co 4.15; 9.8,14; 12.9; Ef 1.7; 2.7; ITm 1.14). A graça de Deus é, para Paulo, “radiante sificiência” de Deus. A frase “a graça de Deus”, “significa o amor generoso ou o dom de Deus pelo qual, em Cristo, a salvação é concedida ao homem e um novo mundo de bênçãos se abre” (Manson, op. cit. pág. 43).
A graça de Deus nos é manifestada em Jesus Cristo através do seu sacrifício na cruz do calvário. A graça de Deus só pode ser encontrada no Cristianismo genuíno. Em nenhum outro lugar, há a ideia de ser beneficiado por Deus, sem fazer absolutamente nada. Se alguém buscar os dogmas de quaisquer outras religiões, encontrara sempre uma relação de mérito para conseguir bênçãos. No Cristianismo, porém, a salvação é dada gratuitamente, isto é, “não pelas obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2.9). O evangelho da graça justifica quem errou e condena o homem sem fé. mesmo que ele tenha boas obras.
A graça de Deus nos é manifestada em Jesus Cristo através do seu sacrifício na cruz do calvário. A graça de Deus só pode ser encontrada no Cristianismo genuíno. Em nenhum outro lugar, há a ideia de ser beneficiado por Deus, sem fazer absolutamente nada. Se alguém buscar os dogmas de quaisquer outras religiões, encontrara sempre uma relação de mérito para conseguir bênçãos. No Cristianismo, porém, a salvação é dada gratuitamente, isto é, “não pelas obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2.9). O evangelho da graça justifica quem errou e condena o homem sem fé. mesmo que ele tenha boas obras.
RELAÇÃO ESTABELECIDA ENTRE REDENÇÃO E TRANSFORMAÇÃO
Romanos 12.2 – Em toda a Palavra de Deus somos ordenados a nos transformar, isto é um processo, não acontece automaticamente. Mas para que isto aconteça precisamos crer que o único caminho para esta transformação é um relacionamento de intimidade com Deus, é crer que a liberdade só pode ser encontrada no relacionamento com Deus e a Sua verdade. Muitas vezes cremos na mentira que o cristão não pode fazer muitas coisas e achamos que estas coisas nos libertam, mas na realidade, no final, nos limitam e nos aprisionam. Adão e Eva não acreditavam que a prisão estava na escolha que lhes afastaria da presença de Deus. Satanás os enganou ao dizer que seriam iguais a Deus, teriam o conhecimento do bem e do mal, seriam livres. A liberdade, a vida, tornar-se semelhante a Jesus só pode ser na presença de Deus.
Como cristão devemos ter como alvo sermos semelhantes a Jesus. Quão difícil se torna a nossa vida cristã quando não entendemos o que significa ser criado à imagem e semelhança de Deus! Jesus veio para restaurar isso, nos fazer de novo. Mas em que somos à imagem e semelhança de Deus? O que Deus nos oferece? Ele nos oferece o Seu caráter, o caráter do Seu Filho, Ele nos criou para sermos como Ele é. Para sermos iguais a Ele em seu caráter. Sermos uma expressão de amor e pureza, bondade, compaixão e misericórdia. Deus nos criou para sermos criaturas que se relacionam, que derramam suas vidas na vida dos outros. Deus quer que sejamos iguais a Ele. E Jesus nos mostrou isso, nos servindo, dando Sua vida pela nossa, para sermos arrancados da morte para a vida – Fp 2.6-8. Nós não valorizamos o servo. Jesus se fez servo e não achou estranho nos servir, pois isso faz parte do Seu caráter. O próprio Deus ama e considera precioso o valor do servir. Deus ama suprir as nossas necessidades. E o processo de cura e transformação do nosso caráter é essa jornada de sair de si mesmo para tornar-se servo. Deixar de ser uma pessoa que não reflete o caráter de Deus e se tornar alguém que reflete o caráter de Deus. Precisamos entender o alto preço que Jesus pagou por nós. Não são os nossos pecados que levaram Jesus para a cruz, mas a nossa natureza pecaminosa.
Como nos tornamos pessoas plenas? Jesus explica como as pessoas são restauradas e se tornam plenas em Lc 7.36-50 – Aquela mulher entendeu o que Jesus fez por ela, e ela o amou acima de qualquer coisa e foi grata a Ele, mas o religioso não amou Jesus, não o honrou, não foi grato a Ele. Ele não entendeu que era um pecador e que só Jesus poderia salvá-lo. Existe um processo para uma pessoa ser restaurada. Não amar as pessoas e a falta de gratidão impedem que a pessoa seja restaurada. A plenitude de Jesus é completamente integrada à experiência de amor. Já percebeu que aquelas pessoas que lutam com uma vida destroçada não têm dificuldade só em aceitar o amor que os outros têm por elas, mas também tem muita dificuldade em expressar amor. Quando você luta com a destruição emocional, relacional e espiritual na sua vida, quando você encontra alguém que precisa encontrar a cura que Cristo oferece, receber o meu ou o seu amor não é o que vai mudar a vida da pessoa. Isso ajuda muito, mas não é o mais importante. O que muda a pessoa de dentro para fora, o que traz a cura para a alma não é simplesmente receber o amor de Deus, nem simplesmente receber o amor de outra pessoa, mas, sim, demonstrar amor a outros. Amar as pessoas é o caminho para a cura e a plenitude pessoal. A gratidão gera plenitude e a plenitude gera generosidade. Temos amado realmente as pessoas, inclusive as mais difíceis, temos sido gratos a Deus, à Igreja, aos pastores, aos líderes, ao nosso cônjuge, aos nossos pais? A transformação do nosso caráter e a nossa cura começam aqui. Integridade tem que ser uma marca no caráter do cristão.
FONTES DE PESQUISA
http://www.gotquestions.org/Portugues/redencao-Crista.htmlFONTES DE PESQUISA
http://www.lagoinha.com/ibl-vida-crista/a-transformacao-do-carater
http://www.enfoquebiblico.com.br/estudo-jesus-cristo-a-maravilhosa-graca-de-deus-2
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