Galera de Cristo 09 - O Estilo de Vida de Jesus
"Tornem-se meus imitadores, como eu sou de Cristo" - I Corintios 11.1
PAPO SÉRIO
JESUS, O MODELO PERFEITO A SER SEGUIDO
Você quer ser uma pessoa melhor e mais feliz? O apóstolo Pedro explicou como podemos conseguir isso. Ele escreveu: “Cristo sofreu por vós, deixando-vos um modelo para seguirdes de perto os seus passos.” (1 Pedro 2:21) De fato, pelo seu modo extraordinário de vida, Jesus Cristo tinha muito a oferecer. Por aprendermos sobre ele e imitá-lo em nossa vida, podemos com certeza nos tornar pessoas melhores e mais felizes. Vamos examinar algumas das qualidades que esse grande homem tinha e ver como podemos nos beneficiar de seu exemplo.
Jesus era equilibrado. Embora Jesus tenha dito que ‘não tinha onde deitar a cabeça’, ele não promoveu nem aprovou um estilo de vida rígido, sem prazer. (Mateus 8:20) Ele comparecia a festas. (Lucas 5:29) Seu primeiro milagre registrado — transformar água em vinho excelente numa festa de casamento — mostra que ele não era anti-social nem asceta. (João 2:1-11) No entanto, Jesus deixou claro o que era mais importante para ele, dizendo: “Meu alimento é eu fazer a vontade daquele que me enviou e terminar a sua obra.” — João 4:34.
Jesus era acessível. A Bíblia mostra que Jesus era um homem cordial e amigável. Ele não ficava chateado quando as pessoas o procuravam para falar de seus problemas ou fazer perguntas difíceis. Certa ocasião, quando uma multidão o rodeou, uma mulher que por 12 anos sofria por causa de uma doença tocou na roupa dele, esperando obter alívio. Ele não a censurou por seu ato aparentemente atrevido, mas disse de modo bondoso: “Filha, a tua fé te fez ficar boa.” (Marcos 5:25-34) As crianças também se sentiam à vontade em sua companhia, sem medo de serem ignoradas. (Marcos 10:13-16) Seus tratos com seus discípulos foram marcados por conversas francas e amigáveis. Eles não ficavam sem jeito de se aproximar dele. — Marcos 6:30-32.
Ele mostrava empatia e era compassivo. Uma das maiores virtudes de Jesus era sua capacidade de se colocar no lugar dos outros, sentir o que eles sentiam e agir para ajudá-los. Em uma ocasião, um homem que tinha lepra — uma doença terrível que o fazia viver isolado — suplicou a Jesus: “Senhor, se apenas quiseres, podes tornar-me limpo.” A reação de Jesus foi muito animadora: “Estendendo a sua mão, tocou nele, dizendo: ‘Eu quero. Torna-te limpo.’” (Mateus 8:2, 3) Jesus não curava as pessoas simplesmente para cumprir profecia. Ele queria acabar com a tristeza delas. Tudo o que ele fazia era influenciado por uma de suas declarações mais memoráveis: “Assim como quereis que os homens façam a vós, fazei do mesmo modo a eles.” — Lucas 6:31.
Jesus era compreensivo e discernidor. Embora não tenha cometido nenhum erro, Jesus nunca esperou perfeição de outros ou assumiu um ar de superioridade; nem agiu com falta de entendimento. Certa vez, uma mulher “conhecida na cidade como pecadora” mostrou sua fé e gratidão lavando os pés de Jesus com suas lágrimas. Jesus deixou que ela fizesse isso, para surpresa de seu anfitrião que a julgou duramente. Compreendendo a sinceridade da mulher, Jesus não a condenou por seus pecados. Em vez disso, ele disse: “Tua fé te salvou; vai em paz.” É bem provável que a reação calorosa de Jesus tenha motivado aquela mulher a abandonar o modo de vida que levava. — Lucas 7:37-50.
Ele era imparcial e respeitoso. Jesus tinha uma afeição especial por seu discípulo João, talvez por terem personalidade parecida. Apesar disso, ele não mostrou nenhuma parcialidade em relação a João nem o favoreceu em relação aos outros discípulos. (João 13:23) Na realidade, quando João e seu irmão, Tiago, pediram posições privilegiadas no Reino, Jesus respondeu: “Este assentar-se à minha direita ou à minha esquerda não é meu para dar.” — Marcos 10:35-40.
Jesus sempre foi respeitoso com outros. Ele não apoiava as idéias preconceituosas das pessoas dos seus dias. Por exemplo, as mulheres em geral eram tratadas como inferiores aos homens. Mas Jesus conferiu às mulheres a dignidade que elas mereciam. A primeira vez que ele declarou abertamente que era o Messias foi a uma mulher que não era judia, mas sim samaritana, a quem os judeus em geral desprezavam e nem mesmo cumprimentavam. (João 4:7-26) E foi a mulheres que Jesus deu o privilégio de serem as primeiras testemunhas de sua ressurreição. — Mateus 28:9, 10.
Ele cumpria seus deveres como filho e irmão. Pelo visto, José, pai adotivo de Jesus, morreu quando Jesus ainda era jovem. É bem provável que Jesus tenha ajudado sua mãe, seus irmãos e suas irmãs trabalhando como carpinteiro. (Marcos 6:3) Nos momentos finais de sua vida, ele deixou sua mãe aos cuidados de seu discípulo João. — João 19:26, 27.
Jesus era um amigo de verdade. Como amigo, Jesus era impressionante. Como assim? Ele não rejeitou seus amigos só porque cometiam erros, muitas vezes os mesmos erros. Seus discípulos nem sempre agiam como ele desejava. Mas ele mostrou que era amigo por se concentrar nas boas qualidades deles em vez de lhes atribuir má motivação. (Marcos 9:33-35; Lucas 22:24-27) Sem impor suas idéias, ele os deixava à vontade para se expressar. — Mateus 16:13-15. Acima de tudo, Jesus amava seus amigos. (João 13:1) Até que ponto? Ele disse: “Ninguém tem maior amor do que este, que alguém entregue a sua alma a favor de seus amigos.” (João 15:13) Será que alguém poderia dar aos seus amigos algo mais valioso do que sua própria vida?
Ele era corajoso e agia como homem. Jesus era muito diferente da pessoa fraca e passiva retratada por alguns artistas. Os Evangelhos mostram que ele era um homem forte e vigoroso. Por duas vezes, Jesus expulsou do templo os comerciantes com suas mercadorias. (Marcos 11:15-17; João 2:14-17) Quando uma multidão foi prender “Jesus, o nazareno”, ele corajosamente deu um passo à frente para se identificar e proteger seus discípulos, dizendo com firmeza: “Sou eu. Se, portanto, sou eu a quem procurais, deixai ir a estes.” (João 18:4-9) Não é de admirar que quando Pôncio Pilatos viu a coragem de Jesus ao ser preso e maltratado ele tenha declarado: “Eis o homem!” — João 19:4, 5.
Essas e outras notáveis qualidades fazem de Jesus o modelo perfeito para nós. Se nos deixarmos influenciar por sua conduta, seremos pessoas melhores e mais felizes. É por esse motivo que o apóstolo Pedro incentivou os cristãos a seguir de perto os passos de Jesus. A vida exemplar de Jesus nos ensina que tipo de pessoas devemos ser. Sua morte sacrificial pode nos libertar do pecado e de seu salário, a morte. (Romanos 6:23) Como seria triste nossa situação sem a poderosa influência de Jesus Cristo! Nunca permita que as preocupações e as ansiedades da vida o privem da oportunidade de considerar e seguir de perto o exemplo do maior homem que já viveu — Jesus Cristo.
FONTES DE PESQUISA
http://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/2008881
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