Galera de Cristo 07 - Cristo, Nosso Redentor e Justificador
"Jesus ofereceu orações e súplicas em alta voz com lágrimas, àquele que o podia salvar da morte, sendo ouvido por causa da sua reverente submissão" Hebreus 5.7
PAPO SÉRIO
A EXPIAÇÃO
Dentre todas as doutrina bíblicas, não há nenhuma que se assemelhe á da Expiação. Este é sem dúvida o assunto mais sério tratado na Palavra de Deus. A expiação aponta para a gravidade do pecado. O pecado não é simplesmente algo que destrói o homem, é ofensa grave contra o Criador. Se Deus, na sua infinita sabedoria abriu caminho de reconciliação através do sangue, cabe ao homem acatar e não discutir jamais, suas razões divinas. As razões de Deus vão muito além do que o ser humano está preparado para entender! Assim que o homem pecou, Deus providenciou o primeiro sacrifício. Há uma profunda mensagem embutida em um só versículo da Bíblia, que deve ser observado: " E fez o Senhor Deus a Adão e a sua mulher, túnicas de peles e os vestiu (Gn 3.9-3). A segunda e principal mensagem foi a de animais morrerem antes do homem, quando ao homem foi dada a sentença de morte. Porque então, os animais morreram antes? Porque os substitutos tomaram a vez dos culpados, anunciando já, desde o Éden, a importância de um sacrifício substitutivo.
A NECESSIDADE DA EXPIAÇÃO
Se o homem não houvesse pecado, não haveria necessidade de expiação, porém, na sua infinita bondade, Deus usou de misericórdia pára com ele criando um caminho pelo qual o homem pudesse obter o perdão dos pecados. Esse caminho foi o da Expiação.
Ato de misericórdia. Muito antes do homem, anjos cometeram pecado, no entanto, Deus não ofereceu a eles nenhuma oportunidade de perdão (II Pe 2.4). Já com o homem foi diferente (Rm 11.32).
Por que expiação? Se Deus é o dono do universo, ele não poderia resolver esse assunto de modo mais prático e simples? Porque exigir algo tão funesto? Porque sangue? Porque o contraste entre a natureza santa de Deus e o pecado humano é tão grande, que ele não poderia exigir nada menos que a expressão máxima do que se opõe á vida: a morte; por isso, o salário do pecado é a morte (Rm 6.23). Mas, para expressar a ira divina, até mesmo a morte não poderia ocorrer de forma natural. O derramamento de sangue daria a expressão exata de quanto o pecado incomoda a Deus (Hb 9.22).
O ANTIGO MODELO DA EXPIAÇÃO
Antes da Lei. Noé, assim que saiu da arca com a sua família, ofereceu sacrifício a Deus (Gn 8.20); Abraão quando se dispôs oferecer Isaque como sacrifício em obediência a Deus, ofereceu um substituto que ali surgiu (Gn 22.13). Jacó ofereceu sacrifício a Deus, após ter feito pacto com Labão (Gn 31.54). Jó, cuja história é anterior às leis, oferecia sacrifícios por seus filhos (Jó 1.5). Portanto, essa consciência era comum a todos.
A legislação dos sacrifícios. Deus deu através de Moisés, uma legislação acerca dos sacrifícios para que houvesse consciência de sua importância (Hb 9.19). Os sacrifícios praticados diariamente no Tabernáculo e, mais tarde no Templo, deviam seguir a uma ordem estipulada para que o ofertante tivesse consciência tanto da gravidade de seu pecado quanto da santidade de Deus
A CERIMÔNIA DO DIA DA EXPIAÇÃO.
Levíticos 16 descreve o Dia da Expiação, o dia santo mais importante do ano judaico. Nesse dia, o sumo sacerdote, vestia as vestes sagradas, e de início preparava-se mediante um banho cerimonial com água. Em seguida, antes do ato da expiação pelos pecados do povo, ele tinha de oferecer um novilho pelos seus próprios pecados. A seguir, tomava dois bodes e, sobre eles, lançava sortes: um tornava-se o bode do sacrifício, e o outro tornava-se o bode expiatório (16.8). Sacrificava o primeiro bode, levava seu sangue, entrava no Lugar Santíssimo, para além do véu, e aspergia aquele sangue sobre o propiciatório, o qual cobria a arca contendo a lei divina que fora violada pelos israelitas, mas que agora estava coberta pelo sangue, e assim se fazia expiação pelos pecados da nação inteira (16.15,16). Como etapa final, o sacerdote tomava o bode vivo, impunha as mãos sobre a sua cabeça, confessava sobre ele todos os pecados dos israelitas e o enviava ao deserto, simbolizando isto que os pecados deles eram levados para fora do arraial para serem aniquilados no deserto (16.21, 22).
(1) O Dia da Expiação era uma assembléia solene; um dia em que o povo jejuava e se humilhava diante do Senhor (16.31). Esta contrição de Israel salientava a gravidade do pecado e o fato de que a obra divina da expiação era eficaz somente para aqueles de coração arrependido e com fé perseverante (cf. 23.27; Nm 15.30; 29.7).
(2) O Dia da Expiação levava a efeito a expiação por todos os pecados e transgressões não expiados durante o ano anterior (16.16, 21). Precisava ser repetido cada ano da mesma maneira.
(1) O Dia da Expiação era uma assembléia solene; um dia em que o povo jejuava e se humilhava diante do Senhor (16.31). Esta contrição de Israel salientava a gravidade do pecado e o fato de que a obra divina da expiação era eficaz somente para aqueles de coração arrependido e com fé perseverante (cf. 23.27; Nm 15.30; 29.7).
(2) O Dia da Expiação levava a efeito a expiação por todos os pecados e transgressões não expiados durante o ano anterior (16.16, 21). Precisava ser repetido cada ano da mesma maneira.
CRISTO E O DIA DA EXPIAÇÃO.
O Dia da Expiação está repleto de simbolismo que prenuncia a obra de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. No NT, o autor de Hebreus realça o cumprimento, no novo concerto, da tipologia do Dia da Expiação (ver Hb 9.6—10.18; ver o estudo CRISTO NO ANTIGO TESTAMENTO).
(1) O fato de que os sacrifícios do AT tinham de ser repetidos anualmente indica que eles eram provisórios. Apontavam para um tempo futuro quando, então, Cristo viria para remover de modo permanente todo o pecado confessado (cf. Hb 9.28; 10.10-18).
(2) Os dois bodes representam a expiação, o perdão, a reconciliação e a purificação consumados por Cristo. O bode que era sacrificado representa a morte vicária e sacrificial de Cristo pelos pecadores, como remissão pelos seus pecados (Rm 3.24-26; Hb 9.11, 12, 24-26). O bode expiatório, conduzido para longe, levando os pecados da nação, tipifica o sacrifício de Cristo, que remove o pecado e a culpa de todos quantos se arrependem (Sl 103.12; Is 53.6,11,12; Jo 1.29; Hb 9.26).
(3) Os sacrifícios no Dia da Expiação proviam uma “cobertura” pelo pecado, e não a remoção do pecado. O sangue de Cristo derramado na cruz, no entanto, é a expiação plena e definitiva que Deus oferece à raça humana; expiação esta que remove o pecado de modo permanente (cf. Hb 10.4, 10, 11). Cristo como sacrifício perfeito (Hb 9.26; 10.5-10) pagou a inteira penalidade dos nossos pecados (Rm 3.25,26; 6.23; Gl 3.13; 2Co 5.21) e levou a efeito o sacrifício expiador que afasta a ira de Deus, que nos reconcilia com Ele e que restaura nossa comunhão com Ele (Rm 5.6-11; 2Co 5.18,19; 1Pe 1.18,19; 1Jo 2.2).
(4) O Lugar Santíssimo onde o sumo sacerdote entrava com sangue, para fazer expiação, representa o trono de Deus no céu. Cristo entrou nesse “Lugar Santíssimo” após sua morte e, com seu próprio sangue, fez expiação para o crente perante o trono de Deus (Êx 30.10; Hb 9.7,8,11,12,24-28).
(5) Visto que os sacrifícios de animais tipificavam o sacrifício perfeito de Cristo pelo pecado e que se cumpriram no sacrifício de Cristo, não há mais necessidade de sacrifícios de animais depois da morte de Cristo na cruz (Hb 9.12-18).
(1) O fato de que os sacrifícios do AT tinham de ser repetidos anualmente indica que eles eram provisórios. Apontavam para um tempo futuro quando, então, Cristo viria para remover de modo permanente todo o pecado confessado (cf. Hb 9.28; 10.10-18).
(2) Os dois bodes representam a expiação, o perdão, a reconciliação e a purificação consumados por Cristo. O bode que era sacrificado representa a morte vicária e sacrificial de Cristo pelos pecadores, como remissão pelos seus pecados (Rm 3.24-26; Hb 9.11, 12, 24-26). O bode expiatório, conduzido para longe, levando os pecados da nação, tipifica o sacrifício de Cristo, que remove o pecado e a culpa de todos quantos se arrependem (Sl 103.12; Is 53.6,11,12; Jo 1.29; Hb 9.26).
(3) Os sacrifícios no Dia da Expiação proviam uma “cobertura” pelo pecado, e não a remoção do pecado. O sangue de Cristo derramado na cruz, no entanto, é a expiação plena e definitiva que Deus oferece à raça humana; expiação esta que remove o pecado de modo permanente (cf. Hb 10.4, 10, 11). Cristo como sacrifício perfeito (Hb 9.26; 10.5-10) pagou a inteira penalidade dos nossos pecados (Rm 3.25,26; 6.23; Gl 3.13; 2Co 5.21) e levou a efeito o sacrifício expiador que afasta a ira de Deus, que nos reconcilia com Ele e que restaura nossa comunhão com Ele (Rm 5.6-11; 2Co 5.18,19; 1Pe 1.18,19; 1Jo 2.2).
(4) O Lugar Santíssimo onde o sumo sacerdote entrava com sangue, para fazer expiação, representa o trono de Deus no céu. Cristo entrou nesse “Lugar Santíssimo” após sua morte e, com seu próprio sangue, fez expiação para o crente perante o trono de Deus (Êx 30.10; Hb 9.7,8,11,12,24-28).
(5) Visto que os sacrifícios de animais tipificavam o sacrifício perfeito de Cristo pelo pecado e que se cumpriram no sacrifício de Cristo, não há mais necessidade de sacrifícios de animais depois da morte de Cristo na cruz (Hb 9.12-18).
A EXPIAÇÃO E O SANGUE DE CRISTO
Cristo, o nosso Sumo Sacerdote, é "santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores . . . que não tem necessidade, como os sumos sacerdotes, de oferecer todos os dias sacrifícios, primeiro, por seus próprios pecados, depois, pelos do povo; porque fez isto uma vez por todas, quando a si mesmo se ofereceu" (Hebreus 7:26-27). Cristo, por meio de seu sangue, entrou no lugar santo do céu, tendo obtido para nós a redenção eterna e agora apresenta-se a nosso favor diante da face de Deus (Hebreus 9:12, 24). O resultado da expiação é nossa"redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados" (Efésios 1:7). Na verdade, ele "nos ama, e, pelo seu sangue, nos libertou dos nossos pecados" (Apocalipse 1:5). Onde há remissão de pecados, "já não há oferta pelo pecado" (Hebreus 10:18), porque Cristo é a propiciação pelos nossos pecados, o meio pelo qual Deus se reconcilia ao homem pecador (1 João 2:2).
O pecado é a transgressão da lei, e a justiça decreta que deve ser punido. Jesus levou o castigo em lugar daqueles que mereciam a punição (Isaías 53:8), "carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados" (1 Pedro 2:24). Porque Deus nos amou, ele enviou Jesus para ser a propiciação (ou meio) pela qual os nossos pecados podem ser perdoados. Seu sangue, o qual é capaz de expiar o pecado, vertido para a remissão desses pecados, passa a ter efeito quando somos batizados em nome de Cristo para a remissão dos pecados (Atos 2:38). Regozijemo-nos "em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem recebemos, agora, a reconciliação" (expiação) (Romanos 5:11).
Para enriquecer ainda mais seu estudo, sugiro que você leia a nossa postagem abaixo, que também fala sobre a Expiação:
Acesse o link:
FONTES DE PESQUISA
http://www.midiagospel.com.br/doutrinarios/o-dia-da-expedicao
http://www.estudosdabiblia.net/a13_17.htm
Revista Semeando a Palavra "Cristologia" - Ministério IDE
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