Galera de Cristo 08 - Negociantes do Reino
"Disse ele: Façam esse dinheiro render até minha volta" - Lucas 19.13b
Hora da Verdade: Mateus 25.14-30
PAPO SÉRIO
A PARÁBOLA DOS TALENTOS
A parábola que estudaremos na presente lição encontra-se em uma seção que contém diversas histórias do gênero apocalíptico. Com ela, Jesus respondeu ao questionamento dos seus discípulos a respeito do futuro (Mt 24.1-3). Os discursos do Mestre são sempre instrutivos, informativos e preparatórios. Portanto, tudo o que Ele ensinou visa à expansão do Reino de Deus. Nesse sentido, pode-se afirmar que suas preleções escatológicas não tem por objetivo amedrontar-nos e sim preparar-nos para a Sua volta. Nesta história, é fácil reconhecer a figura do Salvador no homem prudente que, estando para fazer uma longa viagem, entrega os seus bens aos servos, para que os invistam. Jesus também ia afastar-se por longo tempo e queria acentuar a vigilância ativa que os cristão deveriam manter ate a sua volta. Os valores que cada servo recebeu representam os diversos dons que Cristo e o Pai concedem a todos os cristãos, cada um segundo a sua capacidade.
Proposta da Parábola. Antes de viajar, certo homem confiou a seus bens a três empregados. A um deu cinco talentos, a outro dois e ao terceiro apenas um- destaca-se nesse caso que o senhor considerou a capacidade de cada servo. Segundo a narrativa, apenas dois de seus empregados foram recompensados, pois agiram com cautela e fidelidade. A atitude do homem que entregou seus bens aos cuidados de três servos, portanto, teve como objetivo primeiro testar a lealdade dos seus subordinados.
O talento equivalia a uma importância muito alta, cerca de seis mil denários - aproximadamente 16 anos de trabalho ininterruptos. Dessa forma, até aquele que recebeu apenas um, estava incumbido de gerenciar um bem de valor elevadíssimo para os padrões da época (Mt 20.1,2,9,10).
O QUE SIMBOLIZAM OS ELEMENTOS DA PARÁBOLA
O serviço cristão. Ao longo do tempo, talento deixou de representar uma unidade monetária e passou a ter uma conotação que indica habilidade, aptidão, dom natural ou espiritual. Nesta parábola, cada empregado recebeu no mínimo um talento de seu senhor. Dessa forma análoga, podemos afirmar que o Senhor da Igreja, Jesus, entregou talentos e dons aos seus servos, a fim de que eles administrem o Seu Reino com habilidade e competência, fazendo-o avançar (Rm 12.6-8; Ef 4.12-16).
As habilidade naturais e os dons espirituais. Observa-se nesta parábola, que aqueles empregados já possuíam capacidades distintas, antes de serem convocados a administrar os bens de seu patrão (Mt 25.15). Partindo desta matriz analítica, depreende-se que estas seriam habilidades inatas concedidas por Deus, livre e democraticamente, a todos os homens.
No Novo Testamento, o vocábulo grego correspondente à palavra dom é charisma (I Co 12.4), e o seu equivalente plural é charismata (I Co 12). Ambos procedem do substantivo charis, que significa "graça" (Ef 4.7). Nesse sentido, pode-se afirmar que o dom é uma graça (um favor imerecido), concedido por Deus a seus filhos, da forma que melhor lhe apraz, pois o dom pertence a Ele (I Co 12.11). Contudo, a responsabilidade de geri-lo é daquele que o recebe - seu desenvolvimento dependerá do comprometimento do seu beneficiário (I Co 14.12).
O TALENTO DEVE SER NEGOCIADO
A parábola não especifica o que os servos deveriam fazer com os talentos recebidos; no entanto, a atitude dos dois primeiros traduz o real propósito da tarefa que o patrão lhes conferira: ir a campo com um bem de valor inestimável nas mãos e granjear(Mt 25.16.17).
A parábola também não nos informa quanto tempo o senhor ausentou-se de sua casa; acredita-se, todavia, que tenha sido por um período longo, visto que os empregados puderam fazer render os talentos recebidos. O texto bíblico, por outro lado, faz-nos saber que, quando o patrão retornou, ajustou contas com seus empregados (Mt 15.19): o que recebeu cinco talentos granjeou mais cinco; da mesma forma, o que recebeu dois conseguiu mais dois (Mt 15.20,22). Por fim, ambos foram reconhecidos por seu senhor como servos bons e fiéis (mt 25.21,23). O sucesso dos dois primeiros empregados é fruto do senso de responsabilidade e da permanente dedicação, pois, assim que o homem os deixou, eles não se aproveitaram sua ausência para descansar.
Deus deseja que seus servos estejam preparados para utilizar, com prudência e sabedoria, os talentos que lhes foram confiados (Ef 5.14-16); porém, isso só será possível se estivermos atentos ás suas orientações (Hb 1.1,2).
Enquanto os dois primeiros empregados foram elogiados e aprovados pela administração dos talentos recebidos, o terceiro foi reprovado pelo seu senhor. O mau servo não foi desonesto, uma vez que não usou o dinheiro do seu patrão em benefício próprio, entretanto, de forma negligente, escondeu-o na terra, uma maneira considerada segura, naquela época, para guardar objetos de valor, porém, não condizente com a expectativa de seu empregador, neste caso específico (Mt 13.44; 25.25).
Para a expansão do Reino de Deus, o desejo de descobrirmos, desenvolvermos e dispormos as nossas habilidades naturais e os nossos dons espirituais deveria ser como uma chama que arde, incessantemente, dentro de nós. Os dois primeiros servos não saíram a granjear para receber qualquer recompensa; eles partiram porque já haviam recebido o privilégio de administrar um bem que não lhe pertencia - muito possivelmente, eles olharam para o seu senhor e enxergaram graça, e a gratidão os impeliu para diante.
O último servo, por sua vez, sob a alegação de que servir ao seu senhor era algo duro e arriscado, nada fez - provavelmente ele olhou para o seu senhor e enxergou tirania e opressão, e o seu medo paralisou-o.
Tal qual o senhor desta parábola, Jesus voltará sem prévio aviso, portanto: "despertai o dom de Deus, que há em vós" (II Tm 1.6a); "persegui o caminho mais excelente, o amor", "pois Cristo virá e recompensará a cada um segundo as suas obras" (Rm 2.6; Mt 25.21, 23,30).
FONTE DE PESQUISA
Revista "Lições da Palavra de Deus" - Ed. Central Gospel - Ano 10, n. 40, pags 58-63
A parábola também não nos informa quanto tempo o senhor ausentou-se de sua casa; acredita-se, todavia, que tenha sido por um período longo, visto que os empregados puderam fazer render os talentos recebidos. O texto bíblico, por outro lado, faz-nos saber que, quando o patrão retornou, ajustou contas com seus empregados (Mt 15.19): o que recebeu cinco talentos granjeou mais cinco; da mesma forma, o que recebeu dois conseguiu mais dois (Mt 15.20,22). Por fim, ambos foram reconhecidos por seu senhor como servos bons e fiéis (mt 25.21,23). O sucesso dos dois primeiros empregados é fruto do senso de responsabilidade e da permanente dedicação, pois, assim que o homem os deixou, eles não se aproveitaram sua ausência para descansar.
Deus deseja que seus servos estejam preparados para utilizar, com prudência e sabedoria, os talentos que lhes foram confiados (Ef 5.14-16); porém, isso só será possível se estivermos atentos ás suas orientações (Hb 1.1,2).
Enquanto os dois primeiros empregados foram elogiados e aprovados pela administração dos talentos recebidos, o terceiro foi reprovado pelo seu senhor. O mau servo não foi desonesto, uma vez que não usou o dinheiro do seu patrão em benefício próprio, entretanto, de forma negligente, escondeu-o na terra, uma maneira considerada segura, naquela época, para guardar objetos de valor, porém, não condizente com a expectativa de seu empregador, neste caso específico (Mt 13.44; 25.25).
Para a expansão do Reino de Deus, o desejo de descobrirmos, desenvolvermos e dispormos as nossas habilidades naturais e os nossos dons espirituais deveria ser como uma chama que arde, incessantemente, dentro de nós. Os dois primeiros servos não saíram a granjear para receber qualquer recompensa; eles partiram porque já haviam recebido o privilégio de administrar um bem que não lhe pertencia - muito possivelmente, eles olharam para o seu senhor e enxergaram graça, e a gratidão os impeliu para diante.
O último servo, por sua vez, sob a alegação de que servir ao seu senhor era algo duro e arriscado, nada fez - provavelmente ele olhou para o seu senhor e enxergou tirania e opressão, e o seu medo paralisou-o.
Tal qual o senhor desta parábola, Jesus voltará sem prévio aviso, portanto: "despertai o dom de Deus, que há em vós" (II Tm 1.6a); "persegui o caminho mais excelente, o amor", "pois Cristo virá e recompensará a cada um segundo as suas obras" (Rm 2.6; Mt 25.21, 23,30).
FONTE DE PESQUISA
Revista "Lições da Palavra de Deus" - Ed. Central Gospel - Ano 10, n. 40, pags 58-63
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